quinta-feira, junho 20, 2013

Populações das aldeias da freguesia do Torrão sentem-se abandonadas e discriminadas

As populações das aldeias da freguesia do Torrão estão revoltadas e indignadas com aquilo que dizem ser abandono e discriminação relativamente à sede da freguesia, por parte do poder político local. Na deslocação que fizemos hoje pela freguesia podemos constatar «in loco» o sentimento destes torranenses (que não são de segunda mas de pleno direito) e as causas que o motivam. Perante a nossa presença, muitos foram aqueles que a nós se dirigiram e disseram de sua justiça.

Na aldeia de Mil Brejos Batão, um pequeno jardim equipado com alguns baloiços está no estado que as imagens mostram. De tal forma é o estado de abandono e de autentica selva que os habitantes locais dizem que ali já não está um relvado mas sim um «ervado». Não haverá um corta-relvas e um cortador de relva disponíveis? Ou será apenas um caso de esquecimento, desconhecimento ou má (péssima) gestão?







Já na aldeia de Rio de Moinhos as queixas dos habitantes são outras e prendem-se com o estado da sua igreja. E se o exterior deixa pouco a desejar lá dentro as coisas ainda estão piores e longe de olhares indiscretos o que torna tudo ainda mais dramático pois como diz o ditado popular: longe da vista, longe do coração. Fomos convidados a entrar e aquilo que vimos infelizmente não é agradável. Infelizmente não é caso único só para mostrar um de muito artigos em que aqui denunciamos a situação de património torranense a contrastar com o que se verifica nas redondezas. Para além da pintura que o pequeno edifício já merece, o interior mostra as vigas de madeira em mau estado pela infiltração de água que ali se verifica há anos. Um problema que seria fácil de resolver pois a cobertura não está muito alta, é pequena em área e é em telha lusa. Temem os habitantes, à semelhança dos personagens da banda desenhada do Astérix, que mais cedo ou mais tarde o céu lhes caia em cima da cabeça.







Também segundo o que afirmam alguns moradores, uma ruptura no centro de uma das ruas da aldeia permanece assim alegadamente há uma semana. Os mesmos garantem ainda ter informado da situação sem que nada tenha entretanto sido feito. O local foi assinalado por populares e fica à atenção dos respectivos serviços. A ser verdade estranha-se a demora pois rupturas em condutas é coisa que não abunda na freguesia do Torrão e quem tem a responsabilidade de proceder à reparação das ditas chega a ter largos períodos sem serviço para efectuar dedicando-se... a outros afazeres. Infelizmente é-nos pedido para poupar água e depois temos um desperdício desta dimensão. Quando os organismos públicos não dão o exemplo...




Estes casos infelizes mostram que das duas uma: ou não há visitas regulares a estas povoações por parte dos serviços municipalizados - com a agravante de que todas as semanas a Junta de Freguesia envia também ela própria um(a) funcionário(a) às aldeias de S. Romão, Casa Branca, Rio de Moinhos e Batão, pergunta-se, sem que seja relatada a situação e as queixas dos moradores? -  ou então é dado conhecimento e a nível superior ignoram-se as situações seja como for o que é facto é que há alguém que não está a cumprir com a sua função. Fica assim dado o recado a quem de direito.

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