segunda-feira, setembro 25, 2017

Conversas Subversivas 11





Nesta conversa vamos analisar a performance da candidatura socialista aos órgãos autárquicos de Alcácer do Sal.
Em Alcácer do Sal ocorre um fenómeno curioso: Nunca são as oposições que vencem as eleições mas a situação que as perde. Basta pois a estas fazerem o «papel de morto» e esperar até porque se a oposição é aguerrida ganha... anti-corpos de parte da população.
Mas há mais:
O que o PCP/Vitor Proença têm demais - vídeos, ainda que o conteúdo seja maioritariamente palha - o PS da candidata Clarisse Campos tem de menos. Ou serão tímidos ou ainda estão da Idade da Fotografia; ainda não deram o salto para a Idade do Vídeo.
Seja como for, conhece os candidatos? O perfil?
Pessoalmente conheço a Clarisse Campos pois foi minha professora e o Gabriel Geraldo, pois é um rosto do passado... e mais ninguém. Espantosamente nem a Mara Marques. Espantosamente porque é minha conterrânea.

Mas há mais erros estratégicos por ali nomeadamente a abundância de rostos do passado mais ou menos encapotados, cujo rosto maior é justamente Gabriel Geraldo que ainda por cima carrega um incómodo anátema.

Bancando o morto, estes senhores pouco falam de medidas concretas nomeadamente de assuntos que estão passar ao lado e depois não se admirem quando começarem a jorrar coelhos da cartola, isto se saírem vencedores da contenda de 1 de Outubro.
A questão do logótipo do município é uma delas. Já vai em três... por enquanto. 
Será que vai ficar por aqui?



O princípio de tudo. O primeiro «logo», da antiga era PCP.


Com a chegada do PS ao poder, em 2005, uma nova imagem chegou à edilidade.


Em 2013 é aberta a nova era PCP a qual se mantém até ao presente e com ela chega um novo (o terceiro!!!) e actual logótipo.

Ficará por aqui?



Autocarro da Câmara Municipal de Alcácer do Sal ostentando a pintura original. Foto tirada em 2010.




Determinados a erradicar tudo o que fosse identificável com o «antigo regime» o novo executivo PCP/Vitor Proença, mal se apodera dos destinos da edilidade, apressa-se a mudar inclusive a pintura do autocarro camarário.
Estas brincadeiras têm custos. Quanto custou? Perguntem ao Presidente Vítor Proença!

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