domingo, maio 29, 2016

Limpeza... mas pouca

Imagens recolhidas ontem e que nos foram feitas chegar, dão conta de que passada quase uma semana, centenas de peixes mortos e em avançado estado de decomposição continuam a amontoar-se junto à nova infraestrutura de interface do canal de rega do Alqueva que liga a referida barragem à albufeira de Vale do Gaio. O caso foi devidamente noticiado no Pedra no Chinelo e posteriormente no jornal «Público», jornal esse que "fez várias tentativas para obter esclarecimentos de dirigentes da associação de regantes" sendo que contudo foi informado de que "estariam “todos” na operação de limpeza dos peixes mortos na albufeira de Vale de Gaio, não sendo possível qualquer contacto." A dita «operação de limpeza» parece que afinal serviu de pretexto para fugir a esclarecimentos ou então resumiu-se à limpeza da vegetação que se estendia pelo barranco. Ora vamos lá a ver: As plantas que estavam no seu habitat natural (E VIVAS) foram removidas, já os peixes mortos, esses ficaram. Será que o problema eram as plantas? Uma outra hipótese plausível é que se tratará de um novo cardume de peixe que para ali foi também atraído e que também acabou por morrer.
O que é facto é que antes da construção da infraestrutura todo aquele barranco tinha farta vegetação, silvados e canaviais e os peixes, nomeadamente carpas, procuravam o local não só em busca de alimento mas de um local seguro para depositar os seus ovos sem que nunca se tivesse verificado tamanha mortantade. Agora é que se tem visto.
























segunda-feira, maio 23, 2016

Gravíssimo problema ambiental na Barragem de Vale do Gaio: Centenas de peixes mortos junto a nova infraestrutura

 Um gravíssimo problema ambiental está instalado na albufeira de Vale do Gaio, mais concretamente no pego do Moirão, às portas da vila do Torrão (menos de 1 Km). Centenas de peixes mortos acumulam-se junto à nova infraestrutura que liga a Barragem de Alequeva à Barragem de Vale do Gaio. Nos últimos dias tem havido descarga de água, no entanto, as comportas foram fechadas deixando os peixes encurralados os quais, com a água a secar vão morrendo, atingindo as proporções que as imagens mostram. Um erro de projecto que se não for corrigido terá um impacto brutal no meio ambiente.
Segundo informações recolhidas, um cheiro pestilento faz-se sentir em toda a área não só pela quantidade de peixes mortos como pelas altas temperaturas que se têm feito sentir nos últimos dias o que tem acelerado a decomposição.