segunda-feira, setembro 28, 2015

O CASAMENTO DA MANA (DO "SHÔR" PRESIDENTE)




A página da Junta de Freguesia do Torrão serve para isto. Será isto uma página institucional? Se o é não parece. Mais se assemelha a um albergue espanhol. Mais um pouco e converte-se numa revista cor-de-rosa.
Já agora a reportagem da noite de núpcias e da lua-de-mel. Assim como assim faz-se logo tudo.
Será disto que a freguesia do Torrão precisa; de uma feira de vaidades?
Com este tipo de gente, essa freguesia nunca há-de passar da cepa torta.
Mais palavras para quê?

O Herman José é que a sabe toda.





Até vieram homólogos da Holanda.





Enfim, são artistas portugueses. Está tudo dito.

quinta-feira, setembro 17, 2015

Sondagem revela pessimismo generalizado: Nos últimos 20 anos o Torrão regrediu e está em declínio acentuado

Nos últimos 20 anos o Torrão regrediu e está em declínio acentuado. É esta a opinião de uns esmagadores 61% dos que responderam à mais recente sondagem Pedra no Chinelo.
Na sequência da passagem dos 20 anos da Associação para o Desenvolvimento do Torrão (ADT), quisemos saber junto dos torranenses a sua opinião sobre o grau de desenvolvimento da freguesia neste período de tempo e qual o contributo da ADT.
Os resultados não podiam ser mais esclarecedores e o pessimismo é a pedra de toque com mais de 78% dos leitores que responderam, a afirmar que o Torrão regrediu. Já para 11% a freguesia está igual, o que também não deixa de ser negativo pois isso significa que para mais de um décimo dos leitores, o Torrão estagnou e perdeu duas décadas. Já outros 11% consideram que o Torrão se desenvolveu.
Já quanto ao contributo da ADT para o desenvolvimento do Torrão, os resultados equilibraram-se embora a maioria considere que o contributo e o impacto desta associação no desenvolvimento da freguesia foi nulo enquanto quase 47% dos leitores do nosso blog considere que esta teve um papel e um contributo embora modesto no desenvolvimento da Freguesia Torrão.








quinta-feira, setembro 10, 2015

O pantanal


Grande tem sido o frenesim. Os meios de comunicação do regime andam ufanos. O motivo de tanta agitação: as eleições legislativas que irão ocorrer no próximo dia 4.
Coisa nunca vista. Ele é apresentação dos partidos, é «radiografias» dos candidatos, são tempos de antena generosos e o show off do debate que uniu as três estações televisivas. Nada disto é por acaso. O regime português encontra-se debilitado, os portugueses estão cada vez mais de costas voltadas para uma classe política totalmente desacreditada e as suas promessas avulso já não entusiasmam quem quer que seja de tal forma que prevê-se que a abstenção atinja um valor recorde.
Ora é justamente esse o motivo de tanto frenesim. Há que levar, há que arrebanhar o maior número possível de gente para que a crise de regime seja adiada. Há que manter o status quo e o privilégio de todos aqueles que comem na gamela do Orçamento.
Cientes do pântano pútrido - que eles próprios criaram - o sistema reage incutindo enorme ruído mediático com o fim de tentar minimizar aquela que será a grande vitoriosa das eleições de 4 de Outubro - a abstenção. 
Resta saber por quanto esta irá ganhar.

terça-feira, setembro 08, 2015

Torrão: Que desenvolvimento?

Em meados da década de noventa, no chamado período das vacas gordas, Portugal assistiu a um curioso fenómeno: começam a proliferar como cogumelos as chamadas associações de desenvolvimento local. Uma delas nasceu no Torrão faz hoje vinte anos e chama-se justamente Associação para o Desenvolvimento do Torrão (ADT).
Ora passadas duas décadas é justo perguntar:
  1.  Em que medida contribuiu a ADT para o real e efectivo desenvolvimento do Torrão?
  2. Nestas duas décadas o Torrão desenvolveu~se, regrediu ou manteve-se igual?
  3. Quanto foi o valor em fundos europeus que nestes vinte anos vieram para a ADT para fomentar efectivamente o desenvolvimento do Torrão?
Ora vamos lá a ver: Em duas décadas o Torrão perdeu boa parte da população, em especial jovens, e perdeu-a porquê?
Naturalmente porque as oportunidades no Torrão são escassas para não dizer nulas. O desemprego é um dos maiores flagelos de uma freguesia endémicamente atrasada a todos os níveis. Na verdade o Torrão enfrenta um dilema e um ciclo vicioso. Sem indústria, sem comércio, sem oportunidades, acaba por assistir a uma contínua erosão demográfica. Perdendo população, perdendo recursos humanos perde oportunidades de fixação de investimento. Não havendo investimento, não havendo desenvolvimento económico nem oportunidades de emprego perde população.
Ora este estado de coisas leva a outra consequência: Serviços e instituições vão fechando portas. Quanto aos Correios, o Torrão perdeu nos últimos anos o seu CDP (Centro de Distribuição Postal) o qual passou para Alcácer do Sal, a sede de concelho. Posteriormente foi a vez da Estação de Correios ter ido à vida, cingindo-se o correio no Torrão a uma simples loja. O BPI encerrou o seu balcão na vila, indo de encontro à sua política interna é certo mas ainda assim o balcão torranense foi um dos sacrificados. E não iremos ficar por aqui.
Um outro facto curioso foi a ADT entretanto ter alargado o seu raio de acção, passado a estar implementada também em Alcácer do Sal. Será que é por aí que passa o desenvolvimento do Torrão? Será que o objectivo foi mesmo o de desenvolver o Torrão ou terá sido efectivamente e apenas o de desenvolver, o de garantir um emprego vitalício e muitíssimo bem remunerado para alguns/algumas?
Mas atenção: A responsabilidade pela decadência acelerada do Torrão não é única e exclusivamente da ADT. Aquilo contudo que queremos focar é o facto de uma associação que se diz de desenvolvimento do Torrão afinal ter fracassado em toda a linha nesse propósito. 
A pergunta, legítima, que se pode fazer é: Afinal onde está o desenvolvimento do Torrão e quanto pesou a ADT, nos últimos vinte anos, em tal desiderato?