quarta-feira, fevereiro 26, 2014

Perigo escondido na Praça Bernardim Ribeiro

A Praça Bernadim Ribeiro no cento da vila do Torrão esconde um perigo bem real. O lago que fica no referido espaço dispõe de um sistema que produz efeitos luminosos e jactos de água, tudo através de energia eléctrica.
Apesar de ali se terem efectuado algumas reparações nomeadamente ao nível da iluminação, o mais importante ficou por fazer: as tampas das caixas eléctricas já danificadas pela passagem do tempo e que permitem o acesso fácil aos fios eléctricos não foram substituídas (!). O que é espantoso é que ninguém tenha visto isso ainda para mais algo que está no coração da freguesia. Num espaço público como é a Praça Bernardim Ribeiro e onde, nomeadamente no Verão, há por ali crianças a brincar, é inacreditável como tal tenha passado despercebido aos serviços ditos competentes.
Já não é primeira vez que os serviços municipais são negligentes relativamente a instalações eléctricas. Muitas têm sido as situações deste género, nomeadamente esta que aqui trouxemos há aproximadamente dois anos.
Até aos dias de hoje a displicência, negligência, incúria e mesmo inconsciência ainda não teve felizmente resultados graves. Mas quando se abusa da sorte e tantas são as vezes que um dia... resta depois saber é quem será responsabilizado. Ah é verdade, estamos em Portugal e como tal a culpa morre solteira como sempre. Fica portanto e por maioria de razão o alerta para que se redobre a vigilância daqueles que levem ali crianças a passear e não as deixem a brincar à vontade por ali.
E assim vai o nosso concelho. Um paraíso para a situação e um inferno para a oposição sempre em função de quem seja poder ou oposição claro está. Demagogia e populismo que já não enganam ninguém. Aqui sim, a situação é avaliada seriamente com rigor e sem cortinas de fumo.









segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Estudo coloca concelho de Alcácer do Sal nos últimos lugares do ranking

 Posição que ocupa em Portugal a área territorial do distrito de Setúbal


Mapa do distrito de Setúbal


O mais recente estudo que avalia os municípios portugueses e o seu ranking  a nível nacional e local, elaborado pela Bloom Consulting e que pode ser consultado aqui mostra, sem qualquer sombra de dúvidas ou sem qualquer surpresa, que o concelho de Alcácer do Sal ocupa um dos últimos três lugares entre todos os treze concelhos que fazem parte do distrito de Setúbal.
O concelho de Alcácer do Sal ocupa o 130º lugar a nível global, entre todos os 308 concelhos do país. Apesar de tudo, quando comparado com outros concelhos do Alentejo, Alcácer do Sal ocupa um lisonjeiro 15º lugar.
Mas as profundas assimetrias e o seu endémico atraso ficam claramente demonstrados e explícitos quando se compara este concelho com os seus congéneres a nível distrital.
Dos treze distritos, Setúbal é, naturalmente quem está melhor colocado (13º lugar do ranking nacional), logo seguido do concelho de Almada (18º lugar), segue-se Sesimbra (28º lugar), Sines (29º lugar), Seixal e Montijo (44º e 45º lugares respectivamente), segue-se depois em 58º lugar o concelho de Palmela, Alcochete (70º lugar), Grândola (79º lugar) e Santiago do Cacém (85º lugar) - presidido nos últimos doze anos pelo agora edil de Alcácer do Sal, Vitor Proença. Atrás de Alcácer do Sal só ficam mesmo os concelhos do Barreiro e da Moita, que ocupam os modestos e embaraçosos lugares 177º e 229º do ranking a nível nacional, respectivamente.
O estudo, a nível geral, foi disponibilizado on-line pela Bloom Consulting. No entanto existem estudos pormenorizados para cada município que podem ser adquiridos. Para tal basta contactar a empresa. Este estudos devem servir de base antes de se implementarem políticas pois são boas ferramentas de diagnóstico e, para muitos daqueles que andam nisto da política, quais aprendizes de feiticeiro, porque sim, porque isto dá lucro, status, poder, etc, é importante que antes de agir se diagnostiquem os problemas e para isso existem as chamadas ferramentas de apoio à decisão. Esta será certamente uma delas.
Na introdução, o CEO  da empresa de consultoria, José Filipe Torres, chama a atenção para algo que devia estar interiorizado há muito em todos aqueles que por cá sonham ocupar cargos públicos apesar de, na maioria do casos, as suas imensas lacunas, a sua ignorância olímpica e o seu pouco backgroung, que "mais do que nunca, num mundo globalizado, é necessário que cidades e Municípios consigam utilizar novas ferramentas, que tenham como principal objectivo atrair investimento, novos turistas, bem como, garantir condições de fixação de novos residentes [n.r. ou pelo menos impedir que muitos que cá residem não se vão embora] ou mesmo atrair talento específico. Por outras palavras, o pretendido é que cada Município consiga, através da sua marca regional, potenciar o crescimento socio-económico através da sua marca regional".
Por sua vez, Filipe Roquette, Partner e Director Geral da Bloom Consulting em Portugal alerta que "Este é o momento dos autarcas demonstrarem ao seu eleitorado que têm uma visão clara do futuro que se avizinha e de que são capazes de apresentar resultados positivos nos seus municípios. Numa era em que os orçamentos locais se encontram sujeitos a um processo de escrutínio intenso, todas as autarquias devem assegurar que qualquer cêntimo gasto representa um bom investimento. É por esta razão que, hoje em dia, mais do que nunca, existe a necessidade de aplicar medidas fiáveis para garantir sucesso na estratégia de “Region” e “City Branding”" isto apesar de no concelho de Alcácer do Sal os orçamentos participativos não só serem ainda uma miragem como se procura ainda esconder estes dos cidadãos como acontece por exemplo na freguesia do Torrão, onde apesar da mudança política e das promessas durante a última campanha eleitoral de tornar públicos os documentos orçamentais, planos plurianuais e contas de gerência ainda se verificarem resistências incompreensíveis e demoras em dar a conhecer tais documentos aos cidadãos, numa lógica «pré-histórica» e totalmente ultrapassada na maneira de gerir e administrar a coisa pública e que, até à data da publicação deste artigo, não se encontra disponível no site da autarquia apesar de tais documentos terem sido levados à sessão da assembleia de freguesia que decorreu há quase dois meses.
A metodologia na qual a Bloom Consulting se centra para eleborar o estudo tem em vista seis objectivos ou dimensões essenciais:

1- Atracção de Investimento (”FDI”)
2- Atracção de Turistas
3- Atracção de Talento
4- Aumento de Orgulho
5- Aperfeiçoamento da Diplomacia Pública
6- Aumento das Exportações

O documento elaborado baseia-se no estudo de três variáveis ou parâmetros: 1) Negócios (Investimento), 2) Visitar (Turismo) e 3) Viver (Talento) e "destina-se ao público em geral interessado em Política, Reputação, Economia, Cidadania e Urbanismo, sejam eles, governos, académicos, pertençam à indústria financeira, arquitectura, imobiliária, marketing ou, simplesmente a quem o ache interessante" e "nasceu da interrogação: porque são alguns Municípios mais atractivos do que os outros? Desta questão resultam dois objectivos essenciais, o de avaliar o impacto das estratégias políticas, de urbanismo e de promoção de cada Município e o de identificar as potencialidades e fragilidades de todos os Municípios portugueses, nas áreas do negócio, investimento, talento e qualidade de vida".
O estudo aponta apenas para resultados quantitativos com base num algoritmo desenvolvido mas não aponta para as causas que estão na base dos dados obtidos. No que ao concelho de Alcácer do Sal diz respeito, não se andará muito longe da verdade se se apontar como causas do seu declínio económico e enquanto região estratégica bem como ao seu atraso endémico e profundas assimetrias que têm levado à perda gradual de população e queda na sua performance a nível económico e social, a pouca qualificação e mentalidade retrógrada que se verifica ainda em estratos substanciais da população (em particular nas elites locais), a falta de liderança, de carisma e de visão estratégica a médio e longo prazo de muitos daqueles que passaram pelos executivos de câmara e juntas de freguesia nas últimas décadas, a inoperância e esterilidade intelectual que resultaram na ausência de caminhos e ideias, nas diversas assembleias municipais e assembleias das freguesias que acabam por não representar coisa alguma. À classe política local, em regra ainda que com honrosas excepções, temos ainda que apontar o seu profundo desconhecimento acerca da história, cultura, política, gestão e administração pública e, em alguns casos, semi-analfabetismo(!) e incompetência bem como falta de liderança e carisma. Não se pode ainda menosprezar uma realidade que muitas vezes é ignorada e passa despercebida, não se lhes apontando responsabilidades; que muitos quadros municipais (e das juntas de freguesia) superiores e intermédios que em muitos casos com a sua incompetência, imobilismo e inoperância que em boa parte e pela sua acção têm limitado e espartilhado a acção política retardando ou mesmo impedindo a aplicação de medidas em toda a sua plenitude e estrangulado o desenvolvimento do concelho nas mais diversas vertentes. Tudo o mais tem sido propaganda para perpetuar o status-quo vigente em qualquer altura.
Os resultados, esses estão aí mais uma vez para o demonstrar e acessíveis a todos e não podem ser escamoteados. De ora em diante vamos ver como será. 
Numa era digital onde as redes sociais e os blogues têm um poder e um peso crescente e determinante que dão voz e poder aos cidadãos, assumindo-se mesmo como motores de diversas revoluções um pouco por todo o mundo no últimos anos e se assumem como ferramentas com capacidade de influenciar a opinião pública e fazerem cair executivos em todos os níveis de administração é bom que certas realidades sejam tidas em linha de conta e em tempo oportuno antes que seja tarde e quanto a precedentes, já os houve. Não será pois por falta de aviso que as coisas acontecem. E nesta era em que o mundo muda de forma vertiginosa, não são os mais espertos ou os mais inteligentes que sobrevivem mas aqueles que melhor se adaptam às mudanças. Mas a essa conclusão já o senhor Darwin chegou há mais de 150 anos e ainda há quem não tenha consciência disso e depois...

sábado, fevereiro 22, 2014

Prova de remo no Torrão - Foto-reportagem

Foi durante a manhã agradável e soalheira de hoje que decorreu no Torrão, mais concretamente no Barranco Covão, um rabo-de-água da Barragem de Vale de Gaio, situado a cerca de 1 Km da vila, a prova de remo Regata 1as Remadas organizada pelo Clube Naval Barreirense e que contou com o apoio logístico e a colaboração da Câmara Municipal de Alcácer do Sal e da Junta de Freguesia do Torrão. 
Ficou aqui hoje bem patente as condições optimas que a freguesia do Torrão tem para a prática de remo e canoagem, das melhores que há em Portugal, assim se faça um esforço nesse sentido.









O evento contou com o apoio logístico da Câmara Municipal nomeadamente ao nível da higiene com a colocação de duas casas-de-banho portáteis, de caixotes do lixo e arranjo de alguns metros da estrada de acesso.





















Imagens que dão conta da beleza do local e das condições climatéricas aprazíveis durante a manhã em que decorreram as provas

Os prémios ficaram também a cargo da Junta de Freguesia do Torrão 


Na cerimónia da entrega dos prémios, para além dos organizadores, estiveram ainda presentes o Presidente da Junta de Freguesia do Torrão, Virgílio Silva e o Tesoureiro, Paulo Capela

As medalhas a serem atribuídas aos atletas


O Presidente da Junta de Freguesia aproveitou para dar as boas vindas e agradecer aos participantes lançando em seguida o convite para se desfrutar mais vezes das condições que a freguesia oferece. Comprometeu-se também a apoiar ainda mais estas iniciativas.

Os atletas do Clube Naval Setubalense exibiam com orgulho a sua bandeira sempre que subiam ao podium.





A entrega dos prémios esteve a cargo do Presidente e do Tesoureiro da Junta de Freguesia do Torrão e de membros do Clube Naval Barreirense

Atletas do Ginásio Clube Naval de Faro exibem com orgulho a sua bandeira




Os atletas exibindo as bandeiras dos clubes que defendem depois de medalhados

Depois dos atletas, coube aos delegados e organizadores da prova serem agraciados com as ofertas da Junta de Freguesia do Torrão entregues pelos membros do executivo presentes

Do cabaz de ofertas constaram ainda produtos locais tais como uma box de azeite da Herdade de Vale de Arca e uma garrafa de vinho da Herdade das Soberanas

sexta-feira, fevereiro 21, 2014

Vernáculo para acordar consciências

Clube Naval do Barreiro organiza prova de remo no Torrão


Uma prova de remo intitulada Regata 1as Remadas vai ter lugar no Barranco do Covão, no Torrão com início a partir das 10.00 horas do próximo Sábado, dia 22 de Fevereiro. O evento organizado pelo Clube Naval Barreirense estava inicialmente previsto, de acordo com informação obtida no Facebook do clube, para Domingo mas as condições climatéricas adversas que se prevêem para esse dia levou a organização a antecipar a prova para 24 horas antes.
A regata vai ser disputada por quatro equipas, o Grupo Desportivo Ferroviário do Barreiro, o Ginásio Clube de Faro, o Clube Naval Setubalense e o Clube Ferroviário de Portugal.

Reunião extraordinária de Câmara: "EMSUAS não tem salvação"



O Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Vitor Proença, foi taxativo e se dúvidas ainda podiam existir quanto à viabilização da empresa municipal, o autarca depressa se encarregou de as dissipar ao afirmar, na reunião de Câmara que decorreu ao fim da tarde de Quarta-feira, dia 19 de Fevereiro, que a "EMSUAS não tem salvação".


Vitor Proença confirmou de uma vez por todas que a extinção da empresa municipal EMSUAS é irreversível, na reunião do executivo municipal que decorreu na passada Quarta-feira ao fim da tarde. O autarca enfatizou que ainda se admitiu a hipótese de criar uma nova empresa municipal que se enquadrasse na nova legislação, isto é, vivesse de recitas próprias de acordo com o novo regime jurídico para as empresas municipais mas depressa o executivo municipal abandonou essa hipótese quando confrontado com a situação financeira da câmara o que implicou a sua inviabilização e optou pela dissolução da empresa e internalização dos trabalhadores nos quadros do município ressalvando contudo que existe o problema do diferencial de salários auferidos pelos funcionários camarários e da EMSUAS - funcionários da empresa municipal têm salários mais elevados do que os funcionários da câmara que ocupam o mesmo escalão.
O edil sublinhou que a "EMSUAS não tem salvação" mas que a manutenção dos postos de trabalho pode ser legalmente solucionada com a internalização dos funcionários e a abertura de processos concursais isto apesar de cinco trabalhadores terem contrato a termo o que inviabiliza a sua internalização e seis trabalhadores não terem a escolaridade obrigatória que lhes permita ingressar nos quadros da câmara admitindo contudo explicitamente que a câmara poderá vir a tentar acelerar o processo de escolarização nomeadamente através de parcerias com o Instituto de Emprego e Formação Profissional.

Entrando na discussão dos pontos da reunião que teve como tema único a EMSUAS, o primeiro, que tinha a ver com uma proposta referente à contratação de serviços à empresa municipal, acabou por ser retirado da ordem do dia com o chefe do executivo a referir que o recuo se deve ao facto de que tal iria criar um imbróglio jurídico e contabilístico facto que motivou a reacção da oposição com a Vereadora Isabel Vicente a afirmar que este executivo afinal também comete erros - em resposta às acusações repetidas sistematicamente em outras reuniões pela maioria CDU que aponta erros de gestão ao anterior executivo socialista - e que tinha alertado para a situação referente à matéria no primeiro ponto e chamou ainda a atenção para o facto de nada garantir que nos concursos públicos a virem a ser abertos, os trabalhadores da EMSUAS venham a ingressar nos quadros da câmara e mostrou dúvidas quanto à capacidade de pagamento aos funcionários com o presidente a retorquir que os ordenados nunca foram postos em causa e acusou o anterior executivo - do qual fez parte como vereadora permanente Isabel Vicente - de, apesar de ter identificado o problema não ter agido em tempo útil.
A vereadora Ana Soares, simultâneamente Presidente do Conselho de Administração da EMSUAS, frisou por sua vez que a empresa a que preside vive numa situação de ilegalidade desde Fevereiro de 2013 o que tem gerado graves problemas de gestão que podem vir a acarretar graves consequências para os actuais eleitos o que tem implicado um "esforço brutal". Ana Soares referiu ainda, em resposta à vereadora da oposição que perguntou porque é que o novo executivo não contactou entretanto com a empresa encarregada de estudar o dossier, que a câmara tem uma dívida em atraso para com a empresa Smartvision - que foi contratada pelo anterior executivo para estudar o caso da EMSUAS - o que levou a que esta não concluísse o estudo por o contrato não ter sido então cumprido na íntegra o que a levou a não querer falar no assunto para não ter que denunciar o imbróglio.
Já o ponto 2, referente a uma 3ª alteração ao orçamento de despesa por forma a enquadrar uma dotação para transferir uma verba extra na moribunda EMSUAS, foi aprovado por maioria com três abstenções dos vereadores do PS tendo Vitor Proença chamado a atenção à oposição que este ponto tem a ver com os ordenados dos funcionários. Por sua vez, a oposição mais uma vez pela boca de Isabel Vicente, justificou a abstenção com o facto de esta entender que se deve ainda considerar a possibilidade de recuperar a empresa municipal e que o processo ainda não está esgotado pois existirão ainda outras opções alternativas viáveis. 
Resultado igual teve a votação do terceiro ponto, que se prende com uma proposta referente à alteração do Mapa de Pessoal (também da EMSUAS) e igualmente Vitor Proença alertou a oposição para esta ter consciência de que este ponto também tem a ver com pessoal e ordenados na empresa municipal e mais uma vez a justificação para a abstenção deve-se ao facto dos socialistas entenderem que não houve vontade nem empenho suficientes para viabIlizar a EMSUAS e mais uma vez, que se deve tentar manter a empresa municipal ou arranjar uma alternativa viável o que suscitou a reacção do Vereador Manuel Vitor (membro do Conselho de Administração da EMSUAS) que acusou Isabel Vicente de agora defender a salvação da EMSUAS quando dispôs de sete meses para decidir, tendo no entanto ignorado a situação e não apontou um caminho alternativo ou uma decisão sequer e desafia esta a apresentar uma solução. A vereadora não se deu por vencida e afirmou que se o executivo permanente pusesse os técnicos da câmara à sua disposição que encontraria com eles certamente uma solução viável e voltou, à semelhança do que havia feito na última reunião de Câmara, a acusar o executivo permanente de ir pelo caminho mais fácil.
Por fim, o quarto ponto da ordem de trabalhos, relativo à dissolução e internalização da actividade da EMSUAS, foi também aprovado pela maioria CDU e abstenção dos vereadores socialistas com a justificação de que a internalização não garante a salvagurada dos postos de trabalho.
Por fim, o Presidente da Câmara ordenou que constasse uma declaração política no fim da acta da reunião onde ficasse expresso que o executivo permanente tudo iria fazer para salvaguardar todos os postos de trabalho apesar da "difícil herança".

A Empresa Municipal de Serviços Urbanos de Alcácer do Sal, EMSUAS, EM foi criada em 1999 durante o mandato de Rogério de Brito (CDU), que presidiu aos destinos da autarquia entre 1993 e 2005, e trata de questões relacionadas com a limpeza pública tal como limpeza de esgotos, ruas, jardins, fossas e lixo e emprega quase uma centena de trabalhadores. Actualmente, o seu Conselho de Administração é presidido pela Vereadora Ana Soares e composto por mais dois vogais: um Vice-Presidente, o Vereador Manuel Vitor e um Adminstrador Delegado, Renato Neves (que transita do anterior mandato).
Este dossier vai ainda ser discutido na próxima sessão ordinária da Assembleia Municipal que está marcada para o próximo dia 28 de Fevereiro e irá decorrer no auditório da Santa Casa da Misericórdia de Alcácer do Sal.

sexta-feira, fevereiro 14, 2014

Câmara de Alcácer do Sal extingue empresa municipal



A Câmara Municipal de Alcácer do Sal deu início, na reunião do executivo de ontem, ao processo de extinção da empresa municipal, EMSUAS, EM. O Presidente da Câmara afirmou que a situação que a empresa vive é de grave ilegalidade e que a sua manutenção é totalmente inviável. Prevê-se que o processo de extinção esteja terminado em Março.


A Câmara Municipal de Alcácer do Sal vai extinguir a Empresa Municipal de Serviços Urbanos de Alcácer do Sal (EMSUAS, EM). O processo foi iniciado ontem, dia 13 de Fevereiro, na reunião de Câmara onde a maioria CDU no executivo votou favoravelmente a celebração de um contrato entre o município e a empresa ABBC que vai assessorar jurídicamente a autarquia na dissolução da empresa, tal como a legislação exige, e na internalização dos trabalhadores, isto é, na passagem destes para os quadros camarários. A empresa municipal tem actualmente 98 trabalhadores, entre os quais 7 são encarregados (a Câmara tem apenas 5). A grande maioria será internalizada mas os salários serão reduzidos. Há no entanto 6 contratados a termo e outros sem habilitações mínimas que, por restrições legais, muito dificilmente serão internalizados. Haverá ainda a possibilidade dos trabalhadores sairem se assim o desejarem, por acordo e com a devida indemnização.
O Presidente da Câmara, Vitor Proença, afirmou que a EMSUAS vive numa "situação de ilegalidade muito grave" pois entre outros requisitos que a nova lei exige, metade da receita orçamental das empresas municipais tem que ser gerado por estas e apenas os restantes 50% têm que ser injectados pela câmara. No que à EMSUAS diz respeito, 97% do capital resulta de transferências da autarquia. Vitor Proença disse ainda que a Câmara de Alcácer do Sal estava  a fazer transferências sucessivas de verbas para a EMSUAS sem visto prévio do Tribunal de Contas e que a manutenção da empresa é completamente inviável sendo que a solução é partir para a extinção da empresa municipal e para a internalização dos trabalhadores, à semelhança do que estão a fazer outras autarquias, salvaguardando contudo no processo também os funcionários com vínculo à câmara. O edil afirmou ainda que o novo Revisor Oficial de Contas concluiu que o processo foi mal conduzido.
Já a Vereadora e Presidente do Conselho de Administração da EMSUAS, Ana Soares, afirmou que desde Fevereiro que a empresa a que preside está ilegal e nenhuma medida foi tomada para resolver a situação.
O dossier EMSUAS vai ser ainda discutido em reunião extraordinária de Câmara e na próxima sessão da Assembleia Municipal na qual o Revisor Oficial de Contas vai prestar esclarecimentos.
A oposição socialista pela boca da Vereadora Isabel Vicente referiu que a extinção da EMSUAS foi apenas uma das possibilidades colocadas em cima da mesa para resolver a situação quando o assunto foi discutido em reunião de Câmara ainda durante o anterior mandato e acusou a maioria CDU de, ao optar pela extinção da empresa, enveredar pelo caminho mais fácil.

quarta-feira, fevereiro 12, 2014

Saúde: Rastreio promovido pelo município - Torrão


O sector de desporto da Câmara Municipal de Alcácer do Sal em articulação com a unidade de saúde local, juntas de freguesia e outras instituições do concelho vai levar a cabo uma iniciativa denominada «Saiba + sobre a sua condição física e saúde» com o objectivo de identificar os principais problemas de saúde na população local. Para tal, irão decorrer acções de rastreio nas quais serão medidos o perímetro abdominal, o peso corporal, a taxa de gordura corporal, o nível de gordura visceral, o índice de massa hidrica, de massa muscular, de massa óssea bem como o metabolismo basal e a idade metabólica. Para tal, duas enfermeiras do centro de saúde vão colaborar na iniciativa promovida pelo município.
Relativamente à freguesia do Torrão, a acção irá decorrer em primeiro lugar no dia 13 de Março, na Escola EB 2, 3 Bernardim Ribeiro e será exclusivamente para os alunos do Agrupamento de Escolas do Torrão. A acção será posteriormente estendida a toda a população no dia 20 de Março, a partir das 9.30 horas e terá lugar no edifício da antiga Escola Primária Nº 1 (escola de cima).
No final do programa, e após a análise dos dados recolhidos em todo o concelho, o sector de desporto promoverá um seminário para fazer o balanço dos dados apurados bem como para tentar encontrar soluções para os problemas detectados.

terça-feira, fevereiro 11, 2014

Sondagem Pedra no Chinelo: Balanço dos primeiros 100 dias de mandato de Vitor Proença com apreciação global positiva

A avaliação que os leitores do Pedra no Chinelo fizeram dos primeiros cem dias de mandato de Vitor Proença enquanto Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal foi globalmente positiva. Ainda em estado de graça o edil e a sua equipa têm razões para sorrir pois o somatório de respostas "positivo", "muito positivo" e "excelente" é de 55,5% sendo que a percentagem dos que consideraram o desempenho do autarca como "excelente" foi superior a duas dezenas e meia. Ainda assim a apreciação global negativa foi de 17,6%. Contudo, a sondagem mostra ainda que empatado com o "excelente" está a resposta "nem positivo nem negativo" com 26,5%, isto é,  todos aqueles que não consideram que este período de cem dias tenha sido particularmente positivo ou negativo.
A tomada de posse do novo executivo camarário liderado por Vitor Proença decorreu no passado dia 21 de Outubro, completando-se os cem dias de mandato a 29 de Janeiro.