sábado, dezembro 15, 2012

D. João I - O de Boa Memória

Com D. João I inicia-se a 2ª Dinastia, a Dinastia de Avis. Foi seu o maior reinado da História de Portugal (48 anos). Eleito e Aclamado nas Cortes de Coimbra em 1385 foi com ele que se iniciou a epopeia dos descobrimentos com a conquista de Ceuta em 1415. Casou com a inglesa D. Filipa de Lencastre e deram origem à ínclita geração - D. Duarte, D. Henrique, D. Pedro...
Ganhou o direito de ser Rei de Portugal na mítica Batalha de Aljubarrota. E mais não digo. Fiquemos com o episódio de hoje de «Reis de Portugal» onde em grande parte é narrada ao pormenor a Batalha Real de Aljubarrota, travada naquela tórrida Segunda-feira, 14 de Agosto de 1385. Ficaremos a conhecer pormenores dos quais não se aprendem nos livros de História pois estes dão apenas traços gerais. Seremos conduzidos pelo nosso anfitrião, por quem realmente sabe do que fala ou não fosse o Sr. Coronel Fernandes Henriques, professor de História Militar. Teremos uma descrição do ponto de vista militar, das manobras, do terreno, das tácticas, dos intervenientes, das posições assumidas pelo comando e pelos generais castelhanos. Ficaremos por fim a saber que depois dos portugueses terem ganho a batalha, por pouco não perderam o Rei. Depois de uma estrondosa vitória estivemos, num golpe de teatro, à beira da perdição pois o nosso Rei, D. João I, esteve muito perto, esteve a um passo de ser morto num duelo com D. Álvaro de Sandoval, talvez o melhor cavaleiro castelhano na batalha. Deixarei o suspense no ar. Qual foi o desfecho desta situação? O que aconteceu? Porque se salvou in extremis e não caiu em combate D. João I de Portugal naquela noite no Esporão de S. Jorge? Sim, porque a refrega prolongou-se pela noite. Aliás eram seis horas da tarde quando, como diz Camões «soou a trombeta castelhana», que é como quem diz, quando começou a batalha.


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