domingo, outubro 30, 2011

Eficaz mas perigoso

Um leitor do Pedra no Chinelo apesar de se congratular com o asfaltamento da Rua Nossa Senhora do Bom Sucesso pediu para que esta situação fosse dada à estampa o que diga-se faz todo o sentido.
Acontece que na rua perpendicular à Nossa Senhora do Bom Sucesso foi feito um grande escoamento para as águas provenientes da Rua Maria Rosa Colaço e de toda aquela zona que estando a uma cota superior implica que todas as águas serão escoadas para ali. Até aqui tudo fantástico, esqueceu-se porém quem tal coisa fez que a armadura da grelha está invertida pois a armadura superior é longitudinal à via. Um perigo para quem ali passe de bicicleta, ainda para mais se for uma bicicleta tal que os pneus sejam suficientemente finos, pois estes ficarão entalados nos espaçamentos da armadura. Era ao contrário. Como se disse a armadura da grelha está invertida. A armadura superior (a que está por cima digamos assim) devia estar em baixo e a que está em baixo (armadura inferior) deveria estar em cima de forma a que a armadura superior fosse transverssal (ficasse de atravessado) à via. Quem passar ali de bicicleta terá que ter atenção a este pormenor que pode fazer toda a diferença. Como se costuma dizer: o diabo esconde-se nos detalhes. Fiquemos pois atentos aos detalhes pois são os pequenos pormenores que fazem as grandes diferenças.







Finalmente

Ou esta notícia foi dada tarde de mais ou então deveria ter sido dada mais cedo (baseando-me nos antecedentes, inclino-me mais para a segunda hipótese). O que é facto é que apenas um ou dois dias depois de tal ter sido dado à estampa aqui no Pedra, a Rua Nossa Senhora do Bom Sucesso (metade da rua) foi finalmente asfaltada para alivio de quem ali mora. Um empreiteiro que aparentemente era lento e depois acelera desta maneira as obras... é obra. É obra e dá para desconfiar. Se a coisa pôde ser feita com rapidez porquê tanta lentidão antes? Lentidão essa que saiu caro a quem ali mora!
Ainda assim foram mais de seis meses. A rapidez final não pode fazer esquecer o tempo que aquilo tudo esteve parado e que deveria ter sido concluido ainda de Verão evitando os prejuízos do temporal de dia 1 de Setembro. É facto que ninguém podia adivinhar, porém se o tempo que a coisa esteve parada tivesse andado...
Está óptimo o piso. Falta só marcar e claro, a obra ser testada pela Natureza. Mais uma vez, até à próxima borrasca.













Para grandes males, grandes remédios... ou não

A estrada do lagar que tanta terra deposita sobre o asfalto da estrada nacional, foi alvo de uma intervenção musculada (isso mesmo) e, podemos classificá-la também, de rapidíssima como vem sendo já um habitué, o qual só o podemos explicar graças à acção permanente do Pedra. Para além de ter sido cilindrada foram ainda abertas valas de escoamento e as valas naturais foram desobstruidas inclusive com o desbaste do canavial que se encontrava ali. Que vai atenuar os efeitos de erosão é um facto mas contudo tal parece pouco. É que a única solução visível para o problema seria mesmo asfaltar e criar canais de escoamento mais sólidos tornando aquela uma via de entrada no Torrão.
Seja como for, também chove sobre a superficie da estrada e a água que escorre por essa mesma superficie irá arrastar terras ainda que estas se encontrem compactadas.
Depois veremos a eficácia da coisa. Então até à próxima chuvada.






















Espelho azarado





Diz a superstição que quebrar um espelho dá azar. Mais azar porém tem o espelho que é quebrado. No entanto, sendo este um espelho rodoviário, a sua quebra pode trazer azares consideráveis para quem por aqui circula.

Há mais de uma semana que este espelho se encontra quebrado, porém com a eficácia e rapidez estonteantes com que os serviços andam, não temos a mínima dúvida que ainda esta semana, quiçá já na segunda-feira (se não houver ponte) não seja ali colocado um novo espelho que, espera-se, não tenha o azar de também ele vir a ser quebrado a curto prazo.

sexta-feira, outubro 28, 2011

Reunião ordinária da Junta

Como se pode ler no Edital afixado no local do costume, o Executivo da Junta de Freguesia reune ordináriamente, de acordo com a Lei, aos dias 30 de cada mês pelas 18.00 horas. Como se pode também ver, as reuniões são públicas. Assim sendo, de acordo com o referido Edital, a reunião deste mês terá lugar no próximo Domingo.

Pouca sorte ou algo mais?

E por falar em asfalto, como também já se previa, tal não é a rapidez com que esta Câmara executa as obras que se propõe - pelo menos desde 2009, que curiosamente coincide com a saída do Vice-Presidente João Massano, onde havia, parece-nos, mais dinamismo - chegou o Outono (e as primeiras águas) e há-de chegar o Inverno e a Rua Nossa Senhora do Bom Sucesso ainda se há-de encontar desta forma arranjadinha com todo o conforto para os moradores e munícipes, que se vê. Agora a prioridade parece ser marcar o afalto. É importante fazer marcas rodoviárias no asfalto mas mais importante ainda é haver... asfalto... para marcar.

Na passada Assembleia de Freguesia, do dia 14, o Sr. Presidente da Junta afirmou que tal era algo que só dependia do empreiteiro. Já a Câmara não teria responsabilidades nenhumas, presume-se. Sacode-se para cima do empreiteiro... assim é fácil... Pouca sorte tem esta Câmara com os empreiteiros a quem adjudica as obras. Já com a estrada da Ameira em Alcácer, foram anos devido a problemas (está-se mesmo a ver) com os empreiteiros. Será pouca sorte, será incompetência na avaliação, será procurar o barato que depois sai caro?





















Se com estas minudências é o que se vê, fará com, como afirma o órgão informativo, o complexo projecto RUAS quer estará prestes a arrancar. Aqui a desculpa não poderá ser o empreiteiro. A Mota-Engil, segundo o qual foi adjudicada a obra, é uma das empresas mais cotadas e sólidas do mercado pelo que não será por aí que «o gato vai às filhozes».
Veremos. De qualquer forma como dizem os americanos, «never send a boy to do the job of a man». Se a conjuntura não for favorável, se a situação financeira do município ou se as limitações dos seus executores forem de tal ordem não se deveria avançar mas antes esperar que uma nova administração tome posse. Uma administração que não esteja cansada nem desgastada e nem saturada. Uma administração fresca, coesa, viçosa e com vontade de trabalhar. No Concelho de Alcácer do Sal, é evidente que não há alternativa ao Partido Socialista mas há inúmeras alternativas no seio do Partido Socialista, que é coisa bem diversa. Agora se há coragem e condições que se avance mas depois que não haja falhas, exceptuando, como é óbvio os imprevistos que acontecerão ao longo do percurso.



















Sabia-se...

E às primeiras águas... pumba. A chuva do último fim de semana voltou a atirar a estrada, que aliás tinha sido feita com tanta ligeireza, como aqui se deu notícia, para a outra estrada, como estas fotos recolhidas na passada terça-feira, dia 25 de Outubro o demonstram. Inevitável, claro.
No referido artigo relativo a esta estrada que em tempos custou 8.000 contos dos antigos à Junta de Freguesia e que há muito foram... por água abaixo, tinha sido afirmado que esta era «Uma solução provisória que à primeira chuvada voltaria a deixar tudo da mesma». Creio que não é preciso ser-se bruxo ou sequer Engenheiro para qualquer pessoa com dois palmos de testa chegar a tal conclusão. Que os serviços rápidamente resolveram, é facto e há que fazer justiça. Minutos depois de tirar as fotos apareceram (vão ficando cada vez mais expeditos e isso é positivo) mas ainda assim tarde de mais para que o problema pudesse escapar à objectiva do Pedra. Faltou um bocadinho assim (pequenino), como diz o anúncio. Bom, mas enquanto se persistir no improviso e não se cortar o mal pela raíz, teremos um troço de asfalto que de asfalto... pouco (ou nada) terá e já que a ânsia de sinalizar e marcar é tanta bem que se pode pôr ali uma sinalzinho de «Outros perigos».




























E o lar, pá?

Depois de tamanha azáfama que se iniciou em Junho do ano passado para reabilitar o palácio onde irá ficar sedeado o lar o que é facto é que agora a coisa não ata nem desata mesmo. Já diz o ditado que não há fartura que não dê em miséria.
Já passaram cinco meses desde o término da obras e nada. Enfim, nada que não fosse já aqui dito e até se deram sugestões.
O que importa realçar é que nunca mais ninguém embeirou para ali, no pátio como se pode ver vai-se acumulando lixo e as paredes exteriores inevitávelmente começam a sofrer a acção do salitre (contra esta praga pouco há a fazer) já para não falar nas interiores; um local fechado, abafado e ainda por cima húmida como aquela zona é...
Uma das explicações para tamanho impasse, que é dada baseada em pura especulação, é que a empresa responsável pela construção ainda não tenha visto um único cêntimo pelo que retém o edifício em sua posse. A especulação deve-se ao facto de algumas janelas ostentarem ainda o logotipo da empresa o que é visto por muitos como um sinal de posse da parte desta.
















quinta-feira, outubro 27, 2011

Só mesmo por curiosidade...





...porque carga de água foi uma das estruturas onde está inscrito o nome da rua, pintada e a outra não? Lapso, esquecimento...?!

Há coisas fantásticas não há?

Depois de na semana passada termos visitado a Barragem de Vale de Gaio e de entre outras coisas termos apontado para a degradação da estrada, o que é facto é que depois de lá termos estado, uma qualquer mãozinha milagrosa e expedita, ter colocado um aviso para os mais incautos. Mas mais importante do que isso ainda são os pinheiros mortos que devem ser derrubados quanto antes.

















sábado, outubro 22, 2011

Acesso condicionado

Uma situação está a deixar alguns torranenses inquietos e a polémica também já chegou às redes sociais com a denuncia de que alegadamente alguém que pretendia acampar naquela zona, algo que sempre foi permitido, tenha sido expulso pela GNR que teria sido supostamente chamada. O assunto em questão prende-se com o facto das margens da barragem de Vale de Gaio terem sido vedadas isto quando a legislação portuguesa prevê que todos as linhas de água naturais são de acesso público sendo proibido que se corte o acesso às margens. Fomos investigar o caso e aqui ficam algumas imagens que para além de belas e convidativas ainda têm o condão de proporcionar a cada um o julgamento da situação como melhor entender.





Neste caso, o portão está fechado a cadeado não permitindo a passagem.





A situação implícita esconde-se aqui. Estas placas indicam que esta será propriedade do Estado e avisa que o acesso é condicionado. A questão é saber quais serão as condições para puder aceder e quem impôs essas condições e porquê.




Constata-se mais uma vez aqui que este acesso à água estará fechado a cadeado.




A situação mais em pormenor.













Já este outro portão mais pequeno encontra-se fechado apenas por um pequeno fecho que permite acesso à água como se pode ver. Para além disso, tudo indica que qualquer pescador poderá ali fazer a sua pesca como sempre tem acontecido.










Como se pode constatar, do outro lado do muro não existe qualquer tipo de vedação.










Mais uma vez constata-se que nem todos os acessos estão bloqueados.











E se há zona que deve estar vedada é precisamente esta. Esta é sem dúvida a zona mais perigosa da barragem.





Na zona baixa, o melhor sitio para acampar e fazer piqueniques, constata-se que também não existe qualquer vedação, apenas uma placa que apela ao civismo e apela à protecção do ambiente. Algo que alguns não respeitam na totalidade.















Nesta zona ao pé das casas existe uma descontinuidade da vedação permitindo a passagem















Mais um acesso livre.








Um pinheiro que se eleva mas que está morto. Um perigo. Fiaca à atenção de quem de direito.




A estrada que dá acesso à barragen e à pousada de Vale do Gaio está completamente degradada apelando-se assim para que seja reparada. À atenção dos serviços municipais pois esta deve ser uma estrada municipal. Mas municipal ou não tem que sofrer uma intervenção (até rima).

























Este outro pinheiro já foi outrora um ser forte e altivo. Infelizmente pereceu mantendo ainda o seu porte altivo e frondoso até ao dia da sua queda final que poderá ser fatal para alguém menos afortunado que leve com a robusta árvore em cima. À atenção de Câmara, Bombeiros, proprietário, Estradas de Portugal... alguém. Como se pode constatar, o estado de degradação é progressivo. Há que agir.