domingo, setembro 25, 2011

Olha que coisa mais linda!

Arredio destas lides blogsféricas não só por falta de tempo mas também para dar tempo de ver a evolução dos acontecimentos e, por consequência, dar tempo ao sistema para este reagir eis que de regresso nos deparamos com alterações que merecem ser aqui escamoteadas.
Para que não se afirmasse a posteriori que era mentira, apresentou-se aqui uma verdadeira obra engenhosa (engenharia + manhosa) que deu o resultado que tinha que dar. Inevitável!
Agora a coisa foi feita ainda com mais requinte, foi caprichado até. Como? Abriu-se uma cova para que a água com os detritos sedimentares se depositem aí. A solução funciona mas a curto prazo. Do ponto de vista cinemático, a velocidade do caudal é atenuada pelo constrangimento, a sedimentação deposita-se no fundo do buraco antes que a água atinja a grelha de escoamento e depois esta escorre para o sumidouro sem grandes precalços. Para reforço fez-se uma represa com as pedras, como se pode ver insistindo-se de forma insana em brincar com a natureza como se uma coisa frágil como essa tenha capacidade de deter as forças naturais que entretanto se geram. Insiste-se no improviso. Em caso de chuvada, se esta for pouco intensa a coisa resulta mesmo que sejam mais do que uma mas ainda assim é condição necessária ir periodicamente retirar a terra que entretanto ali se acumule. Se por outro lado, for uma chuvada de forte intensidade, como a que se viu recentemente, o sistema de drenagem funciona até um certo ponto crítico a partir do qual o buraco não terá mais capacidade de reter a lama e a terra ocorrendo o mesmo desfecho.
É caso para dizer, como lá diz o povo: Enquanto o pau vai e vem, folgam as costas. Neste caso, enquanto o buraco enche e não enche, livra-se a estrada da lama... e os automobilistas do perigo.







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