quarta-feira, setembro 28, 2011

Assembleia de Freguesia

A Assembleia de Freguesia reunirá no próximo dia 30 de Setembro, pelas 21.00 horas. As sessões são públicas e durante o periodo de abertura ao público os munícipes têm direito à palavra.
Quem tiver reclamações ou queira intervir para debater determinado assunto, este é o sítio ideal para publicamente se fazer ouvir. Poderá ainda assim simplesmente assistir.

domingo, setembro 25, 2011

Em defesa do meio ambiente

Têm sido inúmeras as solicitações de muitos dos leitores deste nosso blog, que indigndos e chocados, exortam para que se fale aqui do problema da poluição do meio ambiente, mais concretamente nas proximidades do Rio Xarrama, e em particular no Moirão e no Barranco Carvão onde se verifica o abandono de lixo por parte de algumas almas que ali vão passar o tempo.
As imagens mostram alguma dessa poluição no Barranco Carvão. Infelizmente muitos dos que procuram as margens do rio para actividades lúdicas sabem ir de «farnel aviado» e não tem perguiça de levar as coisas para ir enchendo o bandulho enquanto ali estão e no entanto já têm perguiça de trazer de volta os recipientes, latas e garrafas, ainda para mais quando a tarefa de trazer é mas fácil do que a de levar pois estes já foram previamente esvaziados e por isso ficam mais leves.
Apela-se assim ao civismo e à defesa e preservação do meio ambiente por parte de todos os que procuram o campo para disfrutar, apelando no sentido destes deixarem tudo tal como encontraram.










Olha que coisa mais linda!

Arredio destas lides blogsféricas não só por falta de tempo mas também para dar tempo de ver a evolução dos acontecimentos e, por consequência, dar tempo ao sistema para este reagir eis que de regresso nos deparamos com alterações que merecem ser aqui escamoteadas.
Para que não se afirmasse a posteriori que era mentira, apresentou-se aqui uma verdadeira obra engenhosa (engenharia + manhosa) que deu o resultado que tinha que dar. Inevitável!
Agora a coisa foi feita ainda com mais requinte, foi caprichado até. Como? Abriu-se uma cova para que a água com os detritos sedimentares se depositem aí. A solução funciona mas a curto prazo. Do ponto de vista cinemático, a velocidade do caudal é atenuada pelo constrangimento, a sedimentação deposita-se no fundo do buraco antes que a água atinja a grelha de escoamento e depois esta escorre para o sumidouro sem grandes precalços. Para reforço fez-se uma represa com as pedras, como se pode ver insistindo-se de forma insana em brincar com a natureza como se uma coisa frágil como essa tenha capacidade de deter as forças naturais que entretanto se geram. Insiste-se no improviso. Em caso de chuvada, se esta for pouco intensa a coisa resulta mesmo que sejam mais do que uma mas ainda assim é condição necessária ir periodicamente retirar a terra que entretanto ali se acumule. Se por outro lado, for uma chuvada de forte intensidade, como a que se viu recentemente, o sistema de drenagem funciona até um certo ponto crítico a partir do qual o buraco não terá mais capacidade de reter a lama e a terra ocorrendo o mesmo desfecho.
É caso para dizer, como lá diz o povo: Enquanto o pau vai e vem, folgam as costas. Neste caso, enquanto o buraco enche e não enche, livra-se a estrada da lama... e os automobilistas do perigo.







Ora aí está!






Domingo, 25 de Setembro de 2011: (Mais uma) Missão Cumprida

Ele há Feiras e feiras





domingo, setembro 18, 2011

O dedo na ferida

Perdidos e achados do dia 17 de Setembro




Fez hoje seis anos, dia 17 de Setembro, que, no meio de Arcos de Valdevez e com uma ligação à Internet que deixava muito a desejar, consegui ver, poucos minutos depois da saída online das colocações no Ensino Superior, que tinha ficado colocada na minha primeira opção. E, neste mesmo dia, fez dois anos que terminei o curso e comigo muitas/os outras/os colegas e amigas/os.

Lembro-me disto como me lembro de muitas outras coisas inúteis, tenho uma particular queda para datas e uma memória pouco selectiva. Mas ao ter ouvido hoje na rádio as notícias sobre as colocações no Ensino Superior e ao ter visto, no Facebook, várias manifestações de alegria de algumas pessoas que hoje souberam da sua colocação nas Universidades de sua eleição, não pude deixar de sentir mixed feelings, quando a situação em que vivemos não é de festa e nos condena a uma incerteza espiritual que já no outro dia o meu bom amigo Samuel referia.

Esta data dava um bom "Perdidos e Achados" para a SIC. Onde estamos nós, dois anos depois?

O cenário em que eu participava, em 2009, por esta hora, era este: mais ou menos trinta pessoas, predominantemente de Ciência Política e Relações Internacionais, festejavam, genuinamente, o final de um curso de quatro anos, do velhinho sistema pré-Bolonha. Não vou esconder o facto de que circulavam imensos copos de plástico com sangria, cerveja, garrafas de vinho do Porto e vinho da Madeira. Mas circulavam mensagens. Brindes irónicos a um desemprego esperado (mas para que ninguém estava preparada/o), votos de felicidades, promessas de irmos aos casamentos da malta, premonições de sucesso, intenções de regresso a terras-Natal que não Lisboa (muitas/os de nós estavam nessa situação), partilha das inscrições em Mestrados e pós-graduações que as/os mais abonadas/os haviam concretizado e uma certeza inegável de que, após aquele dia, nada mais seria o mesmo. Disseram-se coisas que demoraram quatro anos para merecerem ser ditas, estava ali um grupo com uma certa "consciência de classe", abusando da expressão, que só quatro anos de Universidade conseguem construir.

Dois anos depois, uma amiga minha sintetizou muito bem este período que passou: “quase nada de produtivo aconteceu”.

E é-o verdade para a maioria de nós.

Algumas/uns de nós passaram por uma situação de desemprego longa e frustrante. Outras/os encararam altos e baixos: contratos de um mês, recibos verdes, “férias forçadas” (ou seja, falsas renovações de contratos passado os meses de Verão). Uma situação, para além de frustrante, desgastante. Outras/os defrontaram-se com empregos relativamente estáveis, mas onde o ordenado aceitável dificilmente justificava a “dedicação” e o “empenhamento” que depressa se tornaram eufemismos para a exploração da geração de colarinho branco – horários incertos, trabalho para casa, fins-de-semana ocupados e um grande nível de stress no equilíbrio que é requerido quando empregadoras/es combinam empregos e ordenados de execução com exigências de criatividade e inovação. Uma situação, para além de desgastante, rapidamente se transforma em esgotante. Seja em que situação for, a maioria de nós contou com o apoio dos pais, seja a nível financeiro directo seja a um nível indirecto (i.e., o pessoal que continua a viver e a comer em casa dos pais). Sem este apoio, a maioria de nós estaria condenado ao RSI. Falo a sério.

Conhecendo esta realidade, não admira que este vídeo, tão popular nas redes sociais, me tenha feito espécie. Começou por causar sensações de desconfiança até ter chegado ao patamar de irritação e, é já nesta qualidade de irritada, que escrevo sobre isto.

E o que me irritou foi a aceitação destas palavras por parte de quem as divulgou, de quem as bebeu e de quem as sentiu como verdadeiras.

Até consigo perceber porque é que as palavras pegaram. Colocam o ónus da responsabilidade em nós mesmas/os. Para certas pessoas, até porque foram pessoas bastante iluminadas/os que eu vi partilharem este vídeo, esta autonomia no percurso, esta responsabilidade individual, é óptima. As palavras deste Miguel pegaram porque, de certa forma, justificaram todo o esforço individual que certas pessoas tiveram para conseguir uma determinada situação na sua vida que elas mesmas consideraram aceitáveis. Ou porque justificaram o esforço individual desenvolvido por pessoas que confiam que este lhes trará retorno. Ou ainda porque, simples e implicitamente, rejeitam a responsabilidade do sistema/Estado/sociedade no insucesso individual ou, por outras palavras, não consideram sua tarefa ou não consideram que esta poderá, algum dia, vir a ser bem executada.

Eu poderia estar neste grupo. A sério que poderia, ainda há pouco tive o pedantismo de dar alguns conselhos a uma miúda que vai entrar agora para a faculdade, sobre a importância de ser, como se diz na minha terra, “fura-bolos”. Desde que me lembro de ser eu, sempre me desdobrei em mil e quinhentas contendas para além da incipiente escolinha. Sempre me mexi. Sempre fiz coisas. Continuo a fazer coisas. Às centenas e aos milhares. Construí (e digo construir como oposição a ganhar) capacidades e competências que, não fosse o meu esforço individual, nenhuma escola, nenhuma doutrina, nenhuma sociedade nem nenhum Estado teria, alguma vez, dever de mos transmitir. Como estas minhas capacidades e competências são isso mesmo: minhas. São o que me torna única, e me distinguem da restante população activa. São o que me atribuem o tal valor de mercado.

Em que medida é que, então, discordo assim tanto do dito Miguel ao ponto de considerar a ampla divulgação deste vídeo verdadeiramente repugnante?

É que, ao contrário dele, eu não sou uma crente da capacidade de absorção e selecção do mercado. O que são excepções, ele transforma, no seu discurso, em regra.

O que mais conheço são “fura-bolos”. A sério, conheço mesmo muita gente cheia de valor, a bater às portas a todo o lado, cheia de ideias. Ideias que trazem valor – ao mercado, à sociedade, à vida de alguém ou de muitas/os. O que mais conheço é pessoal que fala mais que duas línguas, tem experiência de voluntariado em mais que dois ou três sítios e que para além da área de formação desenvolveu outras áreas de competência a que soube dar continuidade e utilidade. Pessoal que fez Erasmus, Inov, ou de qualquer outra forma trabalhou ou viveu noutras partes da Europa e do Mundo. Conheço líderes, que desenvolvem um trabalho extraordinário no Terceiro Sector que, devido à sua crescente profissionalização, tem desenvolvido imenso a democracia participativa em Portugal e contribuído para a badalada governança multi-nível. Este Sector tem cativado muita gente que sente a sua criatividade acolhida, e que aqui encontra espaço de manobra para a concretização dos seus projectos e canalização da sua energia. Mas o que é que caracteriza este sector? Pois é. A parte do “sem fins lucrativos”.

É por isso que a maioria do pessoal que eu conheço, capaz, cheio de ideias, com aquele perfil que o Miguel garante que as organizações querem absorver, está nas lonas.

Em contrapartida, como no outro dia comentava com o Samuel, também conheço muita gente que nunca fez mais nada que não (segue-se uma lista):

- lamber botas,

- colar cartazes nas Jotas,

- ser filha/o de X que tem uma empresa,

- ser filha/o de X que conhece Y,

- ser um pau-mandado,

- ser um/a idiota,

- ser narrow-minded,

- ter o apelido X


(a completar mediante inspiração futura)

E essa gente foi bem absorvida... pelo sector público! E no fim de absorvidas pelo sector público, se continuarem tão lambe-botas, tão pau-mandado como sempre o foram, tão *convenientes*, hão-de ser absorvidas pelo sector privado.

É por isto que me dá vontade de dizer: Miguel, acorda para a vida! No dia em que, na generalidade, o esforço individual for o único responsável pelo sucesso dessa pessoa… bem, então não estarei em Portugal!

Esta geração, lixada pela anterior pelas razões sobejamente conhecidas, tem uma desvantagem ainda maior: é todos os dias lixada por si mesmo. Vejamos gerações decadentistas e depressivas: a geração de 70 da belle époque, por exemplo. Essa geração pôde, no entanto, ser frutífera na arte e na literatura. Não estou a ver isso acontecer com a nossa. Lá de queixumes somos nós, e com razão, mas deixá-mos de saber escrever. Se estives-te com atenção nos últimos dez anos, há-des reparar que ninguém sabe distinguir a conjugação pronominal do pretérito perfeito e o verbo haver é um caso sério. À dez anos atrás, alguém deve ter espalhado uma mensagem divina que minou a capacidade de distinção destas/es diplomadas/os entre os diversos “As”. Por isso, ás 01h47 de hoje, digo que nunca me senti tão az nesta cena de escrever. Como é que uma geração cujo alegado escol é isto pode, algum dia, transmitir a outras/os, de forma magistral como foi feito no passado, o que é a merda de vida e de situação em que estamos? O nosso legado às gerações futuras, sobre a grande depressão espiritual que vivemos, vão ser os registos do twitter. Isto chama-se lixarmo-nos a nós mesmas/os enquanto geração: ficarmos para a História como a geração que nem soube, de alguma forma, dignificar ou tornar épica a situação precária em que se encontra. O verdadeiro escol por mérito próprio, dentro dessa élite manhosa a que o Estado produziu em massa, vai estar demasiado ocupado a ter dois trabalhos para poder pagar a porra da aprendizagem ao longo da vida (que em vez de individual e opcional, se tornou institucionalizada e praticamente obrigatória) e/ou a fechar a porta de casa devagarinho para não acordar os pais quando chegar a casa – aos trinta anos.

É por isso que, em todos os 17 de Setembro, hei-de sempre lembrar-me da minha alegria inocente de quando há seis anos soube que ia estudar para Lisboa. Hei-de sempre lembrar-me da certeza que, há dois anos, sentia sobre como o tempo me tinha tornado uma mulher e como os dados estavam lançados para a minha independência. Hei-de sempre lembrar-me dos futuros que traçámos naquela noite, das expectativas que não queríamos criar – mas que criámos! – e da forma como brutalmente, todos os dias, temos de rever. Não por falta de esforço individual, de criatividade, de dedicação, de garra, de força, mas porque quando não são mil milhões que aparecem por justificar, hão-de ser sempre uns filhos da puta quaisquer que hão-de preferir quem não pensa e alinha no esquema montado: um bom camarada/companheiro conveniente e conivente




quinta-feira, setembro 15, 2011

15 de Setembro




É bom e nunca é demais recordar até porque, é triste mas é verdade, como se pode constatar por aí, aqui no Torrão convive-se mal com esta «Senhora» o que denota um certo atraso mas que o Pedra fará o favor de a ir pondo em prática diáriamente por muito que custe a algumas iluminárias, até para que se vão acostumando. Infelizmente a Democracia por cá é uma coisa que para esses se limita a umas celebrações avulsas a 25/4 com o tradicional folclore de arrazoado de discursos, flores com nome de prego que serve para fixar as ferraduras nos cascos das bestas, foguetório, arvoramento de bandeiras e pronto sendo que quem não alinhe seja logo crismado de fascista.

Liberdade de informação, de opinião, e de expressão; isso «tá quieto». Só a sua... a deles claro. Os outros não podem baquear ou não deviam puder. Sabe Deus o que isso lhes custa.

quarta-feira, setembro 14, 2011

Então não é útil?




É com profunda satisfação e encanto que todos nós pudemos constatar, pelas imagens recolhidas, que finalmente se chegou à conclusão de algo que já tinhamos escrito aqui, aqui e aqui sendo já visível o esboço do que vai ser o já famoso muro de sustentação junto ao pavilhão gimno-desportivo. Parece que depois de muita insistência e muitos alertas e chamadas de atenção por parte do Pedra no Chinelo que finalmente este irá ser uma realidade. Mais uma vez é demonstrada cabalmente a utilidade deste singelo blog.

Não sendo própriamente Engenheiro Cívil, e portanto não tendo as necessárias ferramentas técnicas de que me socorrer, pese embora o facto de eu ser formado o em Física, ciência que conjuntamente com a Matemática e a Química é só a base de qualquer ramo da engenharia, ainda assim arriscaria a dizer que se calhar um simples muro de blocos (embora em fiadas descontinuas e fortalecido por pilares de x em x metros) é capaz de ainda assim ser frágil face ao volume e declive das terras. Eu, só por garantia de qualidade e solidez, faria um muro, entre 1,50m a 1,80m, em betão armado com cerca de 30cm de expessura -aliás, bem que a Ramos Catarino, a empresa encarregue da empreitada do pavilhão e centro escolar, o poderia ter feito. E te-lo-ia feito se tal lhes tivesse sido solicitado - dotado de um sistema de escoamento eficaz.

Queira Deus que este muro não venha a ser suficientemente forte para suster tal volume de terras e venha, se suficientemente pressionado, a colapsar ou a abrir brechas.
Já é qualquer coisa, de facto, e é bem melhor que nada mas a fazer, que se faça algo robusto e de qualidade que dê garantias de solidez.

Mais um caso encerrado

Torrão, Largo do Penedo Minhoto, 11 de Setembro de 2011










Torrão, Largo do Penedo Minhoto, 14 de Setembro de 2011





Também o caso do lixo acumulado junto aos bancos do Largo Penedo Minhoto, relatado aqui, teve um final feliz, com a remoção deste, e do qual agora damos conta.

«Devemos desobedecer ao Acordo Ortográfico»

Fonte: Jornal O Diabo, edição de 6 de Setembro de 2011

É tiro e queda

«O Pedra está ao serviço de todos e no limite e por mais paradoxal e humilhante (para eles) que possa parecer, também estará ao serviço do sistema que sendo visita assidua, recolhe e processa informações que de outra forma não poderia saber, agindo em conformidade, melhorando o seu papel e desempenhando um melhor serviço. E este não será caso único, como teremos oportunidade de ver à posteriori noutros artigos, de correções e melhorias de situações aqui préviamente denunciadas e que já estão a ser tidos em conta o que é de louvar e com o qual nos congratulamos e que de outra forma seriam unica e exclusivamente pautadas pela sua agenda e adiados para as calendas gregas, pese embora o facto de que procurando minimizar os estragos, muito possivelmente alegarão que tudo estava previsto há muito tempo e que a acção do Pedra no Chinelo não pesou rigorosamente nada e foi irrelevante, nula mesmo, procurando desvalorizá-la, argumentando que a sua execução foi apenas possivel nesse determinado momento porque antes não seria possível ou por questões orçamentais ou por um outro pretexto qualquer. O Pedra no Chinelo ajuda assim quem de direito e que ocupa momentânea e trânsitoriamente o Poder (é bom não o esquecer), a ter uma visão melhor do Torrão no seu todo.
Não é útil o papel do Pedra no Chinelo?»


Paulo Selão in Pedra no Chinelo, Da importância do Pedra no Chinelo, 11 de Setembro de 2011





Torrão, Rua do Poço Mau, 12 de Setembro de 2011












Torrão, Rua do Poço Mau, 14 de Setembro de 2011






























Menos de 48 horas depois do Pedra no Chinelo ter alertado, no artigo imediatamente anterior, para a situação na Rua do Poço Mau, foram tomadas as devidas diligências no sentido de resolver um problema incómodo e que acarretava riscos para quem ali passava.

Recorde-se que na Rua do Poço Mau havia um abatimento de dimensões consideráveis originado aquando da colocação dos ramais de esgoto e águas pluviais do futuro lar de idosos, situação essa que se agravou com a recente intempérie do passado dia 1 de Setembro.

Mais uma vez a intervenção sempre oportuna do Pedra no Chinelo e do seu autor foram cruciais para resolver uma situação que já se arrastava há tempo considerável ficando demonstrado experimentalmente a útilidade dos órgãos de comunicação social, e em particular a importância também da blogesfera e, claro, muito particularmente, do Pedra no Chinelo, na resolução breve de diversos problemas.

Assim já sabe caro leitor: se tiver algum problema na sua rua, no seu bairro, em qualquer ponto da Freguesia do Torrão ou até do Concelho de Alcácer do Sal, não hesite. O Pedra no Chinelo resolve.

É preciso um Pedra no Chinelo para resolver o seu problema!

segunda-feira, setembro 12, 2011

«Cratera» na Rua do Poço Mau

Na Rua do Poço Mau, um abatimento de solo de dimensões consideráveis pode provocar quedas ou lesões aos transeuntes e danificar os veículos que ali passem e que não se apercebam da situação. O abatimento, provocado pelas colocação dos esgoto e águas pluviais naquele episódio aqui relatado, no passado mês de Junho e cuja compactação não foi devidamente levada a cabo gerando o abatimento que já se verificava foi no entanto agravado pelo temporal do passado dia 1 de Setembro que provocou um abatimento ainda maior agravando ainda mais uma situação já de si incómoda. Apela-se pois aos serviços competentes para que procedam à reparação, de preferência em tempo útil, até porque agora têm a vantagem de ter os calceteiros a fazer serviços nesta zona. Caso contrário, e já que está na moda espalhar inutilmente pela vila do Torrão sinais de trânsito, poderão sempre optar por colocar o sinal aqui representado. Sempre terá mais importância.

















domingo, setembro 11, 2011

À atenção dos serviços

Largo Penedo Minhoto. Pela quantidade de lixo ali acumulada diriamos que esta situação já dura há tempo considerável. Aqui já não é um «ninho» até porque aves e felinos não serão própriamente amigos.
À atenção dos serviços.





















Da importância do Pedra no Chinelo

Torrão, Fonte do Matadouro, 2 de Setembro de 2011





Olha; um ninho! À atenção dos serviços.



Torrão, Fonte do Matadouro, 11 de Setembro de 2011




O lixo que se acumulava há algum tempo num espaço ao lado do tanque da Fonte do Matadouro e do qual o Pedra no Chinelo havia feito referência e informado os seus leitores, pondo o caso à atenção dos serviços competentes, foi removido depois de o ter aqui sido noticiado.
Mas em paralelo, numa tentativa desesperada e inútil de desacreditar este blog perante a opinião pública e em particular perante os seus leitores, e condicionar o seu autor recorrendo inclusive à guerrilha psicológica, os poderes instituidos, aqueles que vivem no sistema, do sistema e para o sistema - os que estão a mamar - e alguns rapazitos e rapariguitas que se prestam, no Facebook, ao qual o Pedra está linkado e é publicitado - único local onde podem comentar por aí terem que forçosamente revelar a sua identidade, ao invés da caixa de comentários do Pedra onde o comentário está suspenso há muito por o seu autor se recusar terminantemente a dar liberdade de expressão a quem não tem rosto e procura confortável e cobardemente o anonimato para a partir daí fazer os comentários mais soezes, vís, peçonhentos e intoleráveis que se possa imaginar - ao papel degradante de serem «This master's voice» (a voz do dono) a troco de algumas migalhas ou de falsa consideração por parte dos seus mentores, para com eles, e outras pessoas vítimas de intoxicação da opinião pública por estes produzida e os sistemodependentes ou viciados no sistema (tentem ver o Matrix), em suma, o sistema em todo o seu esplendor, isto é, a rede tentacular de compadrios unidos por laços multi-familiares que se entrelaçam num nó cego, amiguinhos e amiguinhas e todos aqueles e aquelas que «caem no goto» que sequestraram há muito a vila do Torrão e que se pensava que era coisa do passado quando afinal está mais viva do que nunca - a prova disso é filhos da terra por serem os mal-amados terem que espirrar daqui para fora se quiserem ser alguém, se quiserem manter a sua dignidade intacta pois quem não cai nas boas graças, não é da rede ou ousa enfrentar o sistema e dizer o que pensa é implacávelmente «queimado» (como eles dizem) sem apelo nem agravo, ostracisado, hostilizado, inapelávelmente afastado e sem direitos, embora outros afectos ao sistema o façam também mas por opção - que habituados ao constante e geral, não vi, não ouvi, não falo, habituados ao «não sei de nada» e ao «tenho raiva de quem sabe», ficando tudo no segredo dos deuses e habituados ainda desde sempre a trabalhar em roda livre, à rédea solta e completamente à revelia dos cidadãos sem passar cavaco a nenhum «outsider», se vêm de repente constrangidos, acossados, desafiados, e postos em sucessivos xeques e constatando que perderam irremediávelmente a iniciativa e mais importante, o controlo da situação e que perante um potencial risco de alteração do «status quo», querem, socorrendo-se de velhas técnicas de manipulação, fazer passar por todos os meios a mensagem de que o blog serve apenas e só para «dizer mal», para «denegrir a imagem do Torrão», tudo isso porque de acordo com eles, e faz parte da táctica, o seu autor será «um frustrado, amargurado, invejoso, sem carácter...», um potencial terrorista, estando o blog, de acordo com a sua versão, ao seu serviço unicamente para este descarregar frustração, achincalhar e destilar bilís por tudo quanto é lado, tudo porque têm a perfeita noção do poder que esta ferramenta tem contra a prossecução dos seus interesses mesquinhos donde o seu notório incómodo é directamente proporcional à virulência dos comentários que destilam o que revela que a denúncia desassobrada e sistemática por parte deste tipo de ferramentas faz mossa, vale a pena e que deve proliferar e ser reforçada por todos os meios. Justiça seja feita contudo a muita gente que estando enredada é ainda assim válida, séria, competente, bem-intencionada, de carácter, de honra e leal, o que dá esperança e viabiliza a emergência de futuras soluções de Poder Local (Concelho e Freguesia).
Ora o papel do Pedra no Chinelo é muito mais nobre, elegante, benevolente, pertinente, profundo e útil do que aquilo que querem fazer crer e é isso que eles não querem que se veja, procurando através da manipulação e da contra-informação atirar sistemáticamente areia para os olhos.
Não, o Pedra no Chinelo não achincalha, não é uma ferramenta destrutiva e não procura aniquilar o Torrão. O Pedra no Chinelo está ao serviço das pessoas, do país, das comunidades, da população, dos mais fracos, dos mais pobres, dos que não têm voz, dos rejeitados pelas mais variadas redes, da livre expressão e do direito à informação, da cidadania, da participação cívica, da democracia, da transparência e contra a trafulhice, a incompetência, o autoritarismo, a prepotência, a arrogância, a ignorância, a estupidez, a boçalidade, o compadrio, a ganância dos que só querem o bem deles, da familia e amigos e o resto que se lixe... sejam eles quem forem.
O Pedra está ao serviço de todos e no limite e por mais paradoxal e humilhante (para eles) que possa parecer, também estará ao serviço do sistema que sendo visita assídua, recolhe e processa informações que de outra forma não poderia saber, agindo em conformidade, melhorando o seu papel e desempenhando um melhor serviço. E este não será caso único, como teremos oportunidade de ver à posteriori noutros artigos, de correções e melhorias de situações aqui préviamente denunciadas e que já estão a ser tidas em conta o que é de louvar e com o qual nos congratulamos e que de outra forma seriam única e exclusivamente pautadas pela sua agenda e adiados para as calendas gregas, pese embora o facto de que procurando minimizar os estragos, muito possivelmente alegarão que tudo estava previsto há muito tempo e que a acção do Pedra no Chinelo não pesou rigorosamente nada e foi irrelevante, nula mesmo, procurando desvalorizá-la, argumentando que a sua execução foi apenas possivel nesse determinado momento porque antes não seria possível ou por questões orçamentais ou por um outro pretexto qualquer.
O Pedra no Chinelo ajuda assim quem de direito e que ocupa momentânea e trânsitoriamente o Poder (é bom não o esquecer), a ter uma visão melhor do Torrão no seu todo.
Não é útil o papel do Pedra no Chinelo?

Cuidado com as aparências

Aviso aos mais incautos (e às mais incautas), nomeadamente aqueles que visitam o Torrão: Tudo tem mais para mostrar do que aquilo que se vê à primeira vista .









«Nós por Cá» é assim: As placas qua assinalam cada uma das casas de banho dos sanitários públicos junto à Praça Bernardim Ribeiro, foram trocadas acidentalmente. A solução? Descolá-las e colocá-las no sitio? Não! Uma solução de recurso. Uma setinha desenhada em cada uma delas «et voilá».
Deve haver maneira de descolar cada uma das placas sem partir. E se partir, umas placas dessas não custam nenhuma fortuna exorbitante e a coisa ficava como devia ser. Não será por isso que a Troika vem troikar para o Torrão. Quanto dinheiro não há por aí mal gasto em inutilidades?!