terça-feira, agosto 30, 2011

Barbáries



É inadmissível em pleno século XXI tolerar estes actos hediondos. Esta reportagem da CNN mostra (se dúvidas ainda há) a verdadeira natureza do regime de Kadhafi, dele próprio, da familia, amigos e demais sequazes.
À atenção de Chávez e sus muchachos incluindo alguns cá do burgo.

Em cima do joelho... sempre

«Sou mais ávaro com o tempo do que com o espaço. O espaço pode sempre voltar a ser conquistado, o tempo perdido esse jamais pode ser recuperado» - Napoleão Bonaparte

Quando o novo centro escolar foi inaugurado, a cantina não entrou imediatamente em funções. Na verdade, até ao fim do passado ano lectivo, as refeições continuaram a ser na velhinha cantina tudo porque chegou-se à conclusão que o fogão da cantina do centro escolar não teria a capacidade necessária donde o fogão da velha cantina iria substituir o outro. Deste modo a cantina entraria em funções a partir do ano lectivo 2011/2012 aproveitando-se as férias para efectuar a mudança de fogões e mais que fosse.
O ano lectivo terminou em Junho, havendo mais de dois meses para fazer o que tinha que ser feito. Houve assim tempo mais que suficiente para efectuar a mudança e tudo ficar devidamente pronto. No entanto apenas hoje, dia 30 de Agosto, a pouco menos de uma semana de começarem as aulas é que há uma azáfama e as mudanças estão a ser levadas a cabo «à pressão» contando até com a supervisão de engenheiros e tudo. Isto tudo para uma simples mudança.
Se a gestão do tempo é feita assim assim de forma tão perdulária imagine-se com o resto...

segunda-feira, agosto 29, 2011

Redundâncias e inutilidades

Não pode passar despercebida a sinalização que foi colocada nestes locais. Como se pode ver, agora foram colocados sinais verticais de proibição de exceder a velocidade máxima de 50Km/h em algumas ruas. Até aqui tudo muito bem, não fosse um pequeno pormenor: o facto desta ter sido colocada em ruas do Torrão. Ora o Código da Estrada já diz, como se pode ver na foto abaixo, do meu livro de código, do qual me socorri para demonstrar justamente tal, que dentro das localidades a velocidade máxima permitida a práticamente todas as categorias de veículos é precisamente 50Km/h e apenas duas categorias têm como velocidade máxima os 40Km/h e uma, os 30Km/h (portanto abaixo dos 50). Estamos assim perante uma redundância e uma inutilidade. Não é portanto necessária sinalização para indicar algo que - quem conduz tem obrigação de saber o Código da Estrada de trás para a frente - é uma regra de trânsito pelo que não carece de confirmação. A única sinalização do género que se pode pôr em determinado sitio dentro de uma localidade é aquela que proibe velocidades máximas menores que 50Km/h, como é exemplo esse sinal na Rua Padre Daniel, que impõe a proibição de exceder a velocidade máxima de 40Km/h por essa ser uma zona sensível e de perigo por ser de visibilidade reduzida e a poucos metros se encontrar uma passadeira e um cruzamento, embora alguns ali circulem a (muito) mais de 50 Km/h até. Se calhar precisam de ir relembrar ou, quiçá, aprender alguns conceitos.
Se é para mostrar serviço, ao menos que o façam como deve ser. Gostava de saber quem são as mentes brilhantes que têm tais ideias e que produzem estas pérolas. E umas aulazinhas de Código, não?! De certeza?!












Esclarecedor... muito!

Vou ser parco em palavras.
Convido-vos antes a ver isto, isto, isto e isto e depois a lerem isto.

Em momentos de fraqueza e quando haver risco de ilusão... ainda bem que existem estas coisas para nos fazer cair na real. Retenho apenas esta frase: «A queda de Tripoli é uma derrota para todos os progressistas e amantes da paz, mas não a sua rendição ou deserção da luta contra a barbárie».
Espero que não apaguem o artigo do jornal.

sexta-feira, agosto 26, 2011

ADT reivindica espaço da escola






A ADT, numa carta enviada aos encarregados de educação das crianças e jovens que frequentam o espaço Universo das Artes, pretende sensibilizar estes para o facto da instituição puder vir a perder o espaço que detém - ao abrigo de um protocolo que estableceu com a autarquia, há 14 anos - devido aos planos que o Executivo da autarquia, proprietária do edifício, pretende para o espaço, e pedir o seu apoio, nas suas reivindicações.

Recorde-se que com a inauguração do novo Centro Escolar, o edificio da antiga escola primária, propriedade da Junta de Freguesia, ficou vago. O diferendo que separa a autarquia da instituição prende-se com o destino que cada uma quer dar a partir de agora às referidas instalações. Enquanto o Executivo da Junta pretende transferir a sede da autarquia para o edifício - aliás, o projecto foi exposto na feira - a ADT pretende que, tal como afirma, ainda que sem pôr em causa o projecto da Junta, que ainda assim lhe sejam concedidas duas salas para a instalação e manutenção do espaço lúdico.

Um assunto que promete ainda fazer correr muita tinta.

quinta-feira, agosto 25, 2011

Repuxo do jardim em funcionamento



O repuxo do jardim da escola já foi devidamente reparado. Recorde-se que o mesmo esteve avariado desde o passado mês de Junho, tendo o facto sido relatado aqui apenas em Julho.

domingo, agosto 21, 2011

Nesta terra não há nada que resista VII



Este foi levado como recuerdo. Só ficou o varão e vá lá...







Diz o Código da Estrada que, se bem me lembro, para além da sinalização luminosa, existe a sinalização gráfica ou vertical e as marcas rodoviárias ou sinalização horizontal. O que o Código não diz é que a sinalização vertical se pode/deve converter em sinalização horizontal. Foi o que alguém fez aos desgraçados dos verticais «Sentido Proibido» e «Parque de Estacionamento».
Grande coisa! Eu gostava de ver era alguém converter um verdadeiro sinal horizontal num vertical. Isso sim, é que seria uma radical loucura de uma noite de verão.



quinta-feira, agosto 18, 2011

É disto que eu também falo aqui no Pedra

40 anos de regime



Há tempos perguntei a uma das 700.000 funcionária(o)s públicas se conhecia algo de Eça e fui presenteado com um "Eça, que é? Nunca ouvi falar". Mas sabia Saramago, "aquele senhor de idade que casou com uma espanhola". Anteontem, uma outra funcionária perguntou-me quem era aquele senhor de "bigodaças" que eu tinha na mesa. Disse-lhe que era meu tetravô e que se chamava Camilo Castelo-Branco. "Té quê ? Castelo-Branco só conheço o da tv. O senhor dótór não é primo dele?" Uma bibliotecária - que possui licenciatura e um curso de especialização em biblioteconomia - andava nervosíssima em volta dos catálogos para poder prestar ajuda a um "investigador". Ao fim de dez minutos, virou-se para uma colega e perguntou-lhe: "ó Paula, temos alguma coisa sobre as CARPINTARIAS do Brasil ? Queria dizer capitanias !
Hoje, no banco, ouvi o seguinte diálogo prodigioso:
-"Então, a MERKLE e o SÁKÓSSI" querem roubar-nos o dinheirinho? Estes FÁSSISTAS" do "CÁ-PITALISMO" estão mesmo "tótós". Virei-me discretamente e quando pensava encontrar duas criaturas metidas em saias-saco, dei com duas burguesitas cheias de brios no vestir e nas madeixas pintadas de fresco. Ao sair, uma delas estava a falar da "universidade" e do "mestrado" que ia tirar.
Este é o resultado de décadas de especulação e inflação de títulos académicos. Estamos, verdadeiramente, na lama.

Miguel Castelo-Branco in Combustões

segunda-feira, agosto 15, 2011

Prédio arruinado em rua principal


















Mais um ponto negro foi identificado no Torrão. Trata-se de um prédio devoluto cujo estado de degradação vai sendo cada vez mais acentuado. Este edifício fica situado na Rua do Relógio, uma das principais ruas da vila, e é fronteiro ao edifício da Junta de Freguesia. Aliás o seu estado de ruína implica a infiltração de humidades nos edifícios vizinhos.

domingo, agosto 14, 2011

Então e agora? Fica assim?! - Parte 4
























Foi neste bonito estado que ficou a parte entre o novo (e por enquanto pouco útil) pavilhão gimno-desportivo e o recinto polidesportivo, no Torrão claro está. Como as imagens podem comprovar, o deslizamento de terra e a ausência de limpeza são uma realidade. Para além disso, constata-se a existência de uma selva junto ao recinto. Quem for jogar futebol no polidesportivo, se porventura a bola sair do recinto e ficar embrenhada no matagal, a procura no meio do mato cerrado, será suplício, picando-se as pessoas e tendo estas imensa dificuldade pra encontrar a bola, como aliás acontecia antes do complexo desportivo abaixo ter sido construido, durante os torneios de futsal organizados pela Sociedade 1º de Janeiro, que decorriam à noite.

Quando se pensava que haveria melhorias, eis que tudo fica na mesma. Nem EMSUAS (pelo que se vê no Torrão não se sabe qual a sua utilidade), nem Câmara Municipal (nem Junta de Freguesia).

Se antes tal não se justificava agora certamente que ainda menos se justifica.

Ainda assim não passou pela cabeça de ninguém fazer um muro de sustentação em betão com cerca de 1,80m de altura para suster as terras e construir um lance de escadas na direcção do portão que existe desse lado do recinto acima, para dar acesso do Centro Escolar e do gimno-desportivo ao polidesportivo e ao complexo das piscinas?! Não?! Nada?!

A existência de tal estrutura requalificaria essa zona (selvagem e instável) e possibilitaria a estabilização das terras em declive e a plantação de relva e uns canteiros com flores que se enquadrariam com as árvores já existentes, ao invés de ervas secas, picos e bicheza para além do lixo que já se vai acumulando.

Não basta fazer. Há que fazer com pés e cabeça, bem feito e algo que seja útil!

Vá imaginem lá caros leitores como ficaria e digam-me lá se não ficaria muitíssimo melhor e visual e estéticamente mais belo! Pois... mas há as limitações, a impreparação, o amadorismo, o laxismo, a ignorância e a falta de tacto quando não, de inteligência... compreende-se!

Realisticamente tenho que dar a mão à palmatória e fazer minhas as palavras do falecido deputado Municipal, Eng. Paulo Guerreiro: Alcácer (o Concelho) merece (muito) mais!

Segundas oportunidades existem (embora haja muita gente que nem a uma primeira tenha direito) agora terceiras, nem pensar! A sorte tem limites e é finita!

Nós por cá





Aqui a curiosidade é saber se alguém, isto se não dispor de visão raio-x, conseguirá ler ou pelo menos adivinhar o que está escrito nos editais parcialmente ocultos.

sexta-feira, agosto 12, 2011

Geração sem esperança

Por: Rui Rangel, Juíz Desembargador in Correio da Manhã

O modelo político europeu criou e alimentou uma geração sem esperança. Uma geração sem valores, sem referências, perdida na espuma dos dias. Os responsáveis por esta triste realidade são os dirigentes políticos que não perceberam que, ao não providenciarem soluções para os menos favorecidos e desempregados, seriam estes a tratar da vida dos mais favorecidos, semeando a violência e a desordem social.

Os fenómenos de violência a que estamos a assistir na Grã-Bretanha, a pátria dos direitos e da civilização, têm de tudo um pouco. Quem pensar que se confina a um problema de criminalidade pura e dura engana-se. Não são só grupos de criminosos à solta. Os problemas sociais, a falta de emprego e de formação, a ausência ou desagregação das famílias também estão associados ao que se está viver.
O que temos é, sem dúvida, uma geração sem esperança numa Europa sem esperança, que está velha e esgotada. Que adianta uma Europa com história, que prega valores, se não é competente para oferecer trabalho a quem precisa de comer?
Naturalmente que os criminosos, os xenófobos, os racistas, a emigração ilegal e os nacionalismos, ou seja, todos os que vivem nas franjas da sociedade, aproveitam-se do descontentamento instalado. Este é um terreno fértil para aparecerem e imporem as suas regras. E como a Europa não se fecha à chave, não conseguiu impedir a entrada de gente sem rumo, que procura uma vida melhor.
Esta mistura de raças, este conflito de gerações de jovens em busca do tempo perdido, que nada têm a perder, porque nada têm, torna este terreno explosivo. E mais explosivo devido ao efeito multiplicador do conhecimento gerado pelas redes sociais e pela cobertura dos média.
Sendo certo que é preciso impor sempre a ordem social e a paz, estes problemas não se resolvem, de forma sustentada e consolidada, à bastonada. As bastonadas resolvem o provisório, mascaram a face da violência e dão uma ilusão de paz. A paz e a segurança resolvem-se com emprego, estabilidade social, com redes de apoio e de solidariedade, com educação e com formação.
Luther King inspirou uma geração em favor das transformações sociais sem nunca abrir mão da paz.
Para esta geração sem esperança que caminha na esperança de encontrar a sua paz e a sua vida, a guerra e a violência são o caminho. Não há mercado nem crise financeira que resista a este teste de contaminação. De nada adianta controlar o défice público se cair sobre nós a violência e se não houver paz. Mas a paz de todos e para todos.

quinta-feira, agosto 11, 2011

Descubra as diferenças - Parte 4

GRÂNDOLA - Passeio pedonal







TORRÃO: Campo de futebol do Torino Torranense - De momento sob tutela da Junta de Freguesia




Cuidado ao aproximar desta baliza: Vespeiro na área. Perigo de ataque



















Aviso: Quem pretender fazer manutenção física no «campo da bola» e quiser fazer elevações na barra usando as balizas, avisa-se que não o faça na baliza que está numa das fotos, optando antes pela está mais próxima do pavilhão-lar pois existe um vespeiro nas proximidades. Eu próprio o posso comprovar pois levei quatro ferroadas. Se fosse alérgico podia ter entrado em choque anafilático. É o que acontece a quem quer fazer desporto neste sítio manhoso. Vejam-se as imagens e compare-se. Contra factos não há argumentos e uma imagem vale mais...

E pensar que existe um pavilhão que custou dois milhões de euros e... e mais não digo. Será assunto para o próximo artigo. O qual irá ser dissecado de forma exaustiva.




Descubra as diferenças - Parte 3

GRÂNDOLA






TORRÃO











quarta-feira, agosto 10, 2011

Descubra as diferenças - Parte 2

GRÂNDOLA








TORRÃO














Nota: Admite-se uma coisa destas em pleno Verão? Há-de passar-se o Verão e nem um repuxo em condições existe para as pessoas se refrescarem ou matarem a sede. Já deve haver dois meses que se encontra neste estado e pelos vistos...

Então e agora? Fica assim?! - Parte 3

Cruzamento entre a «estrada de S. Romão» e a «estrada de Alcácer»





Panorâmica geral do cruzamento com deficiências bem explicitas






Como se pode ver, houve uma repavimentação recente ainda que de má qualidade




Aqui visível o estado em que o cruzamento se encontra




Exemplo de estrada bem sinalizada e devidamente executada












Cruzamento entre a «estrada de Rio de Moinhos» e a estrada no troço S. Romão- Batão


Panorâmica geral do cruzamento


Aqui visível a ausência de marcas rodoviárias e de estrutura adequada



Outra imagem ilustrativa da falta de sinalização e, sinalização existente em mau estado



Aqui patente a falta de sinalização



Terminaram há pouco tempo as obras de requalificação da estrada ER2 no troço Alcáçovas-Torrão-Odivelas. É certo que os casos aqui citados não se englobam no referido troço mas também é facto que o ramal entre a estrada das Alcáçovas e a estrada de Alcácer não estava contemplado e no entanto fez-se, bem como a estrada de acesso à Ermida de Nossa Senhora do Bom Sucesso. Fizeram-se devido a pressões e pedidos tanto da parte da Câmara como da Junta de Freguesia. Para além disso, a estrada de S. Romão foi em parte repavimentada. Ora sendo assim, porque não se aproveitou a presença do empreiteiro para, no decorrer das obras, proceder à requalificação e devida sinalização na zona do chamado cruzamento de S. Romão? Ficou assim como as imagens mostram: Esquecido... perigoso...


Em 2007, a Câmara Municipal de Alcácer procedeu à requalificação da estrada de Rio de Moinhos e do troço de estrada entre S. Romão e Batão. Também neste caso o cruzamento entre as referidas estradas ficou esquecido e mal sinalizado.


Para que se note a diferença, foram aqui colocadas imagens de um cruzamento devidamente dimensionado e sinalizado tanto vertical como horizontalmente.