sexta-feira, outubro 22, 2010

Mesmo...

Declaração de IRS 2011

sexta-feira, outubro 15, 2010

Missão cumprida



Ser Socialista e Monárquico implica Servir Portugal contra disciplinas de voto !

Através da minha experiência eu já sabia que havia monárquicos no PCP e no BE, não conhecia era algo palpável como a notícia do Correio de Manhã do dia 5/10/2010. Os partidos à esquerda mais do que nunca têm de ter em conta que embora não se manifestem podem por em causa alguma votação ( legislativa, autárquica, etc). Felizmente aos poucos as pessoas conseguem separar qual é a tarefa da Chefia de Estado e a tarefa da governação, 100 anos de lavagem cerebral e de demagogia de Salazar e de outros republicanos não conseguiram limpar do mapa os monárquicos. Os monárquicos são todos de sangue azul ? será que 11% do PCP é aristocrata e 12% do BE também ? tendo em conta que neste momento já 30% da população é a favor de uma Monarquia Constitucional será que 30% da população é de sangue azul ?
Muitas pessoas perceberam as falsidades e incongruências do Centenário da República, em 100 anos deviam estar também a comemorar Salazar e todos os parasitas que tivemos neste século. Resultado … muito pouca gente participou nas comemorações, eram mais pessoas no dia 5 de Outubro em Guimarães ao lado de D.Duarte do quem em Lisboa em frente à Câmara Municipal. As pessoas estão fartas e cansadas, isto vai piorar muito … não me admira que cheguemos em um ano a batalhas campais na rua e revoltas populares ! A Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade para o Povo não lhes diz nada, não lhes mata a fome, não lhes paga as contas, não lhes dá emprego.
Não contém comigo para votar contra a minha consciência de Serviço a Portugal, porque, para mim, ser Socialista é como Antero de Quental e Oliveira Martins: não é votar no partido como se fosse o meu clube de futebol. É votar com consciência social porque o Povo está primeiro !

Cumprimentos a todos os Camaradas
Rui Monteiro

terça-feira, outubro 12, 2010

Monarquia?!


Realidades

Com a aproximação do dia do Centenário da República começaram a ser divulgados através da comunicação social uma multiplicidade de artigos, conferências e programas de rádio e televisão, com o denominador comum de atribuir todas as virtudes à república e , concomitantemente, todos os defeitos à monarquia.
Durante o ano do centenário manteve-se tudo em “banho Maria”, apenas com iniciativas quase discretas, sem a menor agressividade nem ímpeto de fervor republicano.
Naturalmente, como seria de esperar, a proximidade do 5 de Outubro trouxe em força toda a propaganda republicana.
Uma revista de informação semanal apresenta na sua capa uma fotografia de D. Carlos legendada com as frases “os gastos avultados da Família Real” e as “férias alongadas do rei em Vila Viçosa”. Artigos em jornais, documentários televisivos ou conversas radiofónicas, com a orientação ou participação dos historiadores do regime, vêm associando imagens de pobreza, atraso social e anacronismo com a monarquia, aliando o progresso, a justiça social e a democracia com a república. Apresentam-se filmes de ficção na televisão onde se revestem os republicanos de 1910 com um estilo épico, contrariamente aos monárquicos que aparecem como seres arrogantes e caducos.
Raríssimos serão os portugueses ainda vivos que tenham nascido no regime monárquico e nenhum por certo terá dele qualquer memória vivida. É pois fácil a república divulgar a ideia de que é o regime natural e incontestado dos dias de hoje, deixando subjacente a ideia de que a monarquia é coisa do passado, totalmente irreversível – seria como substituir o automóvel pelo carro de cavalos! Com a mesma naturalidade se transmite a ideia que o actual é o regime do povo em oposição ao anterior tido como o da aristocracia privilegiada.
Não obstante os preconceitos inculcados por estas acções facciosamente orientadas, não será difícil caírem por terra. Bastará procurar fazer essa leitura com a mente aberta e de boa fé!
Muito provavelmente concluirá, como afirmam vários historiadores, que D. Carlos foi uma das personalidades mais fascinantes da sua época, e um dos maiores estadistas portugueses.
Em Vila Viçosa, D. Carlos não fazia férias pois não deixava de ser rei quando lá se encontrava. Aquela vila alentejana não dista muito de Lisboa, mesmo naquela época não era uma viagem demorada, pelo que recebia lá quem devia para tratar dos assuntos do Estado ou deslocava-se à capital quando necessário. Era aí que gostava de estar, longe da intriga e da barafunda política lisboeta. Em Vila Viçosa sentia-se em casa, no recato da família, e mais próximo do Povo, a quem dedicava a sua vida, com elevado sentido de missão. Aí gostava de conviver com a gente simples, vestindo-se com os trajes populares locais e aproveitando para conhecer os problemas e anseios da população.
Igualmente se poderia constatar que a república não nasceu de nenhuma sublevação popular, mas do aproveitamento do caos, gerado pela incompetência (já tradicional) dos nossos políticos, por um pequeno grupo que facilmente propagou promessas de melhoria de vida e que prometeu também referendar a república, o que nunca aconteceu.
Afinal a república nada melhorou, tendo até agravado o estado do País. Iniciou-se um período de diminuição das liberdades individuais, de repressão à imprensa, perseguição à Igreja e um clima de medo devido ao terrorismo exercido pela carbonária.
Quanto aos avanços sociais e à democracia que atribuem ao regime que tomou o poder em 1910, bastará olhar para os países que não deixaram de ter monarquias e que são hoje os que apresentam melhor nível de vida, maior desenvolvimento e liberdade.
No que respeita aos “gastos avultados” da Família Real, será bom compará-los com a despesa em eleições presidenciais, da própria Presidência e da “pós Presidência”, efectuada com dinheiros públicos.
Os republicanos acham-se donos de Valores Humanistas, ditos republicanos e da Ética que também chamam sua. Confundem república com democracia e, pior ainda, confundem-na com o País, a quem chamam “república portuguesa” em vez de Portugal.
Impõem na Constituição a “forma republicana de governo”, convencidos arrogantemente que o Povo nunca contestará a república e não lhe dando o direito de a pôr em causa.
Se a comunicação social se libertar de preconceitos e der voz aos monárquicos actuais sem reservas e sem manietar as reportagens ao serviço dos clichés com que os quer rotular, ficar-se-ia a saber que os assumidamente defensores do rei são cerca de 15 a 20 % da população, que simpatizantes são muitos mais e, se a mensagem chegar a todos os portugueses esse número aumentará.
Passados cem anos sobre a queda da Monarquia a quem os republicanos atribuíam os males do País, este encontra-se hoje na cauda da Europa e em risco real de desaparecer.
Haverá motivos para comemorar?

Álvaro Meneses
Viseu, 04-10-2010
DAQUI

Fomentar a discussão



Aquando do lançamento do livro «D. Duarte e a Democracia», Manuel Alegre, actual candidato à presidência da república, que foi um dos oradores convidados afirmou que: «em democracia tudo deve ser discutido».
Foi pois inspirado nessas palavras de Alegre que resolvi hastear a imediatamente anterior bandeira de Portugal, que foi Bandeira Nacional entre 1830 e 1910. Tenho a perfeita convicção que em 100 anos fui a primeira pessoa a faze-lo no Torrão. Mas não o fiz apenas para alimentar o ego! Como disse, inspirei-me nas palavras do agora candidato ao lugar em Belém para fomentar, também no Torrão a discussão do tema.
Não tenho a menor sombra de dúvida de que agora, mais do que nunca, tendo em conta as dificuldades porque Portugal passa, devem ser levadas em consideração todas as propostas, naturalmente sérias (e a questão da natureza da chefia do estado é-o apesar de muito considerarem, legitimamente claro está, que não), com vista a encontrarmos uma solução sólida e duradoura para o país.
Discutamos assim sem tabus o regime, a democracia e formas de a aprefeiçoar e torná-la ainda melhor, a economia, o papel de Portugal no mundo; em suma, discutamos que futuro queremos para a nossa pátria colectiva.
As reacções que obtive deixaram-me algo satisfeito, até porque as pessoas dicutiram mesmo e só pela admiração de algo que, para praticamente todos, foi insólito - até porque eu tive o cuidado, e não foi à toa, que hasteei a bandeira no dia 3 de Outubro, ficando içada nos dias 4 e 5 de Outubro - tal como outras iniciativas por mim levadas a cabo anteriormente, já valeu a pena!
Houve quem se admirasse e disse que era maluco, houve quem perguntasse se era por causa da república e se era algo da república ao que eu referi que esta era a outra bandeira ao que me reponderam que esta bandeira era muito mais bonita, houve que me perguntasse, calcule-se, se eu tinha «sangue azul», que eu não sei o que é e vá-se lá saber o que tal é e que mercia da minha parte que respondesse que eu não sou nenhum «alien»... enfim...
Deste modo conclui que ainda há um enorme desconhecimento sobre este periodo da História de Portugal e muito desconhecimento sobre inumeros factos e acontecimentos passados em Portugal por parte dos portugueses, em particular, do Torrão e sobre muitos factos que se passam inclusive na Europa e no mundo, o que, diga-se em abono da verdade, é surpreendente pois se antigamente não havia forma de veicular tanta informação em tempo real, hoje temos a mais poderosa ferramenta em nosso poder: a internet, e mesmo assim vivemos fechados em Portugal só olhando para a nossa própria realidade, o nosso próprio umbigo. Sendo assim vou propôr-me a um humilde e muito sucinto esclarecimento.
Saiba-se pois, que o país com o qual fazemos fronteira é um reino e não consta que os espanhóis tenham todos sangue azul, que não vivam em democracia, que não possam ter um governo socialista (como têm actualmente) e que vivam na miséria ou que este seja um país atrasado. Antes pelo contrário!
Saiba-se ainda que, enquanto a Presidência da República Portuguesa «come» 21 milhões de euros do orçamento, a Casa Real Espanhola apenas consome 8 milhões. Saiba-se ainda que desde 1975 até hoje Espanha só teve um Chefe de Estado, o Rei Juan Carlos e apenas quatro Primeiros-Ministros; a saber: Adolfo Suarez, Felipe Gonzalez, José Maria Aznar e o actual, José Luís Rodriguez Zapatero. Por seu turno Portugal, durante o mesmo periodo já teve cinco Chefes de Estado: Costa Gomes, Ramalho Eanes, Mário Soares, Jorge Sampaio e o actual, Cavaco Silva
onde os antigos presidentes ainda vivos continuam a ser pagos e terem regalias por serem por serem justamente ex-chefes de estado. Quanto a Chefes de Governo e Governos, por perguiça mental, deixo-vos para que descubram por vós pois são tantos... e daqui se prova que os espanhóis sabem verdadeiramente o que é estabilidade política.
Mas podemos falar do Luxemburgo, o país mais pequeno e no entanto mais rico da Europa, da Suécia, do Japão, da Noruega, de quem alguém disse que ali é que se aplicava uma verdadeira política de esquerda na medida em que todos usufruem dos lucros do petróleo ao contrário de outros países em que só alguns é que beneficiam, etc, etc.
Saibamos pois discutir e mais importante: quando discutir ter em mente alguns conhecimentos e factos concretos pois caso contrário usar chavões, frases feitas, desonestidade intelectual, e mitos como suporte de uma qualquer argumentação tem como única consequência uma total ruína dessa mesma confrangedoura argumentação.

Uma pergunta inocente

Se a república está consolidada e se a questão de regime não se põe em Portugal porquê gastar 10 milhões de euros, de um erário público bastante depauperado, com tanta propaganda?!