sábado, novembro 28, 2009

Lamento...

... a destruição de bens públicos e os milhares de euros, pagos pelo contribuinte, de prejuizo. Dois carros topo de gama - como gostam de se transportar - do Estado completamente espatifados. Por pouco ninguém foi atropelado. Dois turistas espanhóis iam sendo abalroados e já levam uma aventura na republica das bananas para contar no Reino de Espanha. De lamentar ainda a velocidade louca com que estes tipos andam na estrada e dentro das cidades sem que sejam coimados e sem que paguem o prejuizo do seu bolso ao invés de outros funcionários públicos que têm que responder quando destroem bens publicos, ainda que de pouco valor, à sua guarda ou à sua responsabilidade.
Se é só isso que eu lamento? É! O que é que queriam eu que lamentasse?! O resto são danos colaterais...

9 comentários:

Anónimo disse...

concordo perfeitamento grande selãp, foi pena foi nao terem batido a bota, os xulos..........................

Anónimo disse...

Paga Zéí

Anónimo disse...

Pois lamenta enquanto é tempo, pois a continuar assim qualquer dia já não há cá ninguém para lamentar.

“Atalhar caminho”

No momento em que escrevo estas palavras já não consigo detectar no nosso planeta sinais de qualquer ser humano vivo, e temo em breve ir juntar-me a todos os demais, mas este meu último acto quero realizá-lo na convicção de poder ajudar alguma civilização que possa um dia visitar a Terra e venha a encontrar esta mensagem.

Nós terminámos desta forma pois a pouco e pouco fomo-nos alheando uns dos outros enquanto seres iguais e criámos formas de divergir, de nos tornarmos de mais em mais diferentes e distantes, de criar clivagens a todos os níveis até se atingir o fim que desde há algum tempo se adivinhava.

Foram várias as formas que encontrámos para nos conseguirmos dividir cada vez mais, desde os títulos às classes, do dinheiro ao poder, dos cultos às crenças, da cor da pele à diferença de idade, das tribos às regiões, enfim tudo serviu para que não nos olhássemos mais como semelhantes, mas como dissemelhantes e até como fardos uns dos outros.

Passamos depois a adorar as coisas que dominávamos e possuíamos, mas era uma adoração efémera pois logo queríamos possuir outras coisas e desta sensação de domínio das coisas, passámos sem nos darmos conta, a ser dominados por essas mesmas coisas, o que nos afastou ainda mais uns dos outros.

Por fim já fazíamos parte não de uma sociedade, mas de uma economicidade, em que éramos tratados como meios de produção, como números para as empresas para as quais trabalhávamos e para o estado que nos cobrava impostos, até limiares que começaram a tornar-se incomportáveis, tal era a ânsia de resultados imediatos.

E para culminar toda esta forma de degradação acelerada eis que surge uma gripe desconhecida, para a qual logo se produziu a respectiva vacina, mas como não era suficiente para todos logo os poderosos do topo da pirâmide resolveram criar uma lei para vacinar primeiro os imprescindíveis, onde eles próprios estavam incluídos.

Mas o vírus avançou de forma tão terrível e devastadora que se esqueceram que qualquer pirâmide sem a sua base não é sustentável e quando tentaram emendar a mão já era demasiado tarde e toda a pirâmide se desmoronou, levando à extinção da nossa raça, pois os que sobreviveram por via da vacina, só depois se deram conta de que não conseguiam sobreviver sem os outros.

E eu que tive a infelicidade de ter vivido estes minutos para além de todos os outros e de ter assistido a todo este horror espero pelo menos ter contribuído com este meu último escrito para salvar alguma outra civilização que ao lê-lo esteja ainda a tempo de atalhar caminho.

Anónimo disse...

o anonimo de atalhar o caminho, acho que tas um pouco em marte, vem ate a terra daaayyy...

Anónimo disse...

Aqui em Marte já todos foram vacinados.

“A vacina”

“Tristeza não tem fim, felicidade sim”, e essa tristeza parecia ser o nosso destino mais certo, pelo menos o da maioria, pois havia apenas uma minoria para a qual as coisas corriam de feição, esses eram aqueles que governavam e mais um grupo de amigos que se governavam como se do mundo fossem donos.

Mas a maioria triste não desistia de lutar no sentido de tentar alterar a sua sorte, embora a minoria dominante tudo fizesse para o impedir, pois não queria ver os lugares de poder postos em causa, nem estava disposta a abrir mão dos privilégios e mordomias de que se fazia rodear.

Acontece porem que para alimentar esta minoria e o seu modo de vida, eram necessários cada vez mais recursos provenientes de impostos que eram lançados sobre a maioria e a coisa até parecia funcionar, até que alterações de vária ordem fizeram alterar o equilíbrio vigente até então.

Foi aí que as coisas se começaram a complicar pois os recursos necessários para alimentar a máquina aumentavam a cada dia que passava, enquanto os sujeitos alvo da fúria da cobrança fiscal diminuíam, e então o desequilíbrio provocado por esta situação tomou proporções epidémicas.

Neste ponto o nível 6 de alerta pandémico foi activado e os laboratórios começaram a trabalhar arduamente na busca de uma vacina que nos pudesse salvar a todos deste estado de tristeza crescente, foi então que descobriram a oxitocina, que também ficou conhecida por hormona da felicidade.

A partir daí logo as vacinas se começaram a produzir em larga escala e um plano de vacinação em massa foi posto em marcha, tendo-se identificado um conjunto de imprescindíveis, onde estavam incluídos os governantes e seus amigos que foram vacinados primeiro, tendo-se-lhes seguido todos os outros.

E desde então toda a gente passou a andar muito mais alegre e bem disposta, foi possível encontrar formas de governo em que não foi mais necessário sugar tanto uns em benefício de outros, tendo-se conseguido esbater os desequilíbrios e principalmente a “felicidade não teve fim, tristeza sim”.

Anónimo disse...

acho que esta na altura de te vasinares, nao contra gripe A , mas sim contra a parvoice nessa cabeza, dasssssss....olha os erros

Anónimo disse...

Em Marte também há Natal.

“É Natal, acho mal”

É Natal, é Natal
acho mal, acho mal,
vamos partir a massa
p’ró centro comercial.

Do Cristo adorado
não queremos saber,
pomo-lo de lado
queremos é comer.

É Natal, é Natal
acho mal, acho mal,
vamos partir a massa
p’ró centro comercial.

Festa da família
pode ser também,
desde que nos tragam
presentes mais de cem.

É Natal, é Natal
acho mal, acho mal,
vamos partir a massa
p’ró centro comercial.

Acabou num instante
este Santo Natal,
ufa que alívio !
já me sentia mal.

É Natal, é Natal
acho mal, acho mal,
vamos partir a massa
p’ró centro comercial.

Anónimo disse...

Em Marte não fariamos melhor.

“ClimaX”

Está desde hoje a decorrer em Copenhaga, na Dinamarca, mais uma importante cimeira por onde irão passar cerca de 15 mil delegados de 192 países, entre os quais os presidentes e primeiros-ministros de muitos destes, dizem que com o intuito de resolver importantes questões relativas ao futuro do clima no nosso planeta.

Esperemos bem que sim pois segundo afirmam muitos especialistas se nada se fizer serão irreversíveis os danos que o planeta irá sofrer por via do aquecimento global que desde há alguns anos se tem vindo a registar, pelo que será agora ou nunca a oportunidade de inverter a marcha dos acontecimentos.

Certamente muita conversa, muitas intervenções, discursos, muita tinta irá correr como é normal neste tipo de acontecimentos e vamos aguardar com calma e serenidade que de facto o futuro de todos nós saia devidamente acautelado deste grandioso acontecimento, é muita gente junta e porventura os mais capazes de nós ali se encontram reunidos.

Enquanto isso não acontece, pois ainda vem longe o encerramento dos trabalhos, eis que o edil daquela cidade se lembrou de apelar a uma centena de hotéis para que não facilitem o encontro entre hóspedes e prostitutas, tendo ainda, em parceria com as entidades não-governamentais, distribuído panfletos em que se pode ler: "Seja responsável. Não compre sexo".

Meritória sem dúvida a sua actuação, não fosse o facto de esta ter despertado uma reacção adversa por parte da associação que defende os direitos das trabalhadoras de sexo dinamarquesas, à qual esta iniciativa autárquica não agradou tendo por isso anunciado que vão oferecer "sexo grátis" aos participantes na cimeira.

Assim e para já, antes de todos os possíveis relatórios e conclusões a cimeira tem à partida o “sussexo” garantido, pois a determinação desta associação assim o faz prever, embora o seu sucesso seja posto em causa por esta mesma iniciativa, pois as práticas que se adivinham seguramente irão contribuir para o aquecimento global, por via do atingir do ClimaX.

Anónimo disse...

Já agora quantos Km tem a carrinha da Junta adquirida este ano só em passeios particulares do actual presidente até Alcácer


Paga zééééééééééiiiiiiiiiii