segunda-feira, julho 07, 2008

A pouca vergonha continua... e não tem limites

Continua a pouca vergonha e o total desrespeito para com a população de uma freguesia inteira e várias pessoas que assinam contrato de trabalho com os CTT. Definitivamente, tanto uns como os outros não são AMIGOS DOS CTT.
Na verdade, em seis meses o Torrão já teve 4 carteiros que não quiseram renovar os respectivos contratos de trabalho e dois que o rescindiram! Para cumulo, agora vem gente de fora dar cartas; gente que nunca anteriormente tinha posto os pés aqui no Torrão, e que nem sequer tem um dia com alguém para aprender. Ah pois... esqueci-me de dizer que neste momento não ninguém para ensinar o giro pois o carteiro que está de saida para ele não sabe quanto mais para ensinar.
Deste modo, a situação no que respeita à entrega de correspondência no Torrão é de extrema gravidade. Só agora, em Julho é que a esmagadora maioria das cartas que chegou ao CDP de Alcácer do Sal em Junho foi entregue. São milhares de cartas que se acumulam em Alcácer do Sal. Nos ultimos dias pelo menos 5 carteiros de Alcácer andaram a fazer distribuição postal no Torrão tal não é o caos. Houve até carteiros que tiveram de interromper as férias para vir para o Torrão. É claro que como estes andaram no Torrão, nesses dias Alcácer ficou sem distribuição de correio. Para além disso, no intervalo de tempo entre a rescisão de um contrato e o início de outro vem para o Torrão um carteiro de Alcácer (e chegou a vir cada dia um) ficando completamente às aranhas entregando pouco mais que os EMS e as cartas registadas.
Quanto aos carteiros que supostamente viriam para o Torrão... desistiram tal não é a violência do serviço que é gigantesco. É de tal forma ciclópico o trabalho que a ultima carteira que andou no Torrão em pouco mais de duas semanas se não perdeu 10 Kg de peso andou lá perto. Saía de casa às 6 da manhã e só regressava quase às 10 da noite não tendo sequer tempo para almoçar, chegando, à semelhança de outros, a comer apenas uma simples sandes pelo caminho isto enquanto distribuia em simultâneo o correio. Mais, vendo-se forçada a desistir, quando terminou teve de ir ao médico. Está visto que os CTT e as chefias, a começar pelas chefias locais estão-se nas tintas para as pessoas. Está visto que não são trabalhadores que esta empresa procura mas sim escravos esquecendo-se estes senhores (senhoras) que a escravatura foi abolida em Portugal no século XIX.
Reformas e abonos com quase um mês de atraso, facturas que chegam fora de prazo, cheques que são enviados e que correm o risco de caducar, em suma, a vida de centenas de pessoas posta em causa diáriamente, pela incuria, incompetência, insensibilidade e estupidez. Os direitos laborais dos trabalhadores espezinhados dia após dia.
MAS QUANDO É QUE ESTA MERDA ACABA? QUANDO É QUE ALGUÉM SE RESOLVE FAZER ALGUMA COISA?

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